sexta-feira, 8 de novembro de 2013
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
DESPORT0
PRESIDENTE DA FIFA E CRISTIANO RONALDO
Ronaldo. Trabalha não brinca |
É sempre a mesma coisa. Um individuo que, diga-se a verdade,
não tem aspecto normal: de faces rosadas, nariz arroxeado,(qual batata roxa) tropeçando
ligeiramente nas suas "perninhas", diz meia dúzia de barbaridades acerca de um
grande desportista e o mundo inteiro faz um grande alarido, eu, por acaso até
acho bem, sou portuguesa tal como o atleta em causa, mas, há indivíduos tão
ridículos e absurdos que, as suas palavras são para atirar aos “corvos” isto é: votar
ao desprezo, ignorar, ou até rir, passar adiante e se houver oportunidade
demitir, pois dão a conhecer a pobreza intelectual das instituições.
Presidente da FIFA. O rosto diz tudo |
Sabemos, infelizmente, que há grandes lugares ocupados por
pessoas “quenininhas”e isso não se passa só no desporto, mas, sim em todos os
cargos de responsabilidade da sociedade mundial, não excluindo os grandes
cargos políticos. Parece que uma geração rasca,com ausência total de inteligência ede valores tomou conta do mundo.
"Pobre" FIFA " rico" Joseph S. Blatter POBRE MUNDO
Carminda Neves
Outubro de 2013
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
sábado, 10 de agosto de 2013
O MEL, TRADIÇÃO E LENDA
A tradição e a lenda conferem ao
mel qualidades únicas, desde afrodisíaco a elixir da juventude. De facto, o mel
fornece pouco mais do que energia, sob a forma de hidratos de carbono simples.
recolha do mel |
O mel é produzido pelas abelhas a
partir do néctar das flores ou de exsudações naturais doces colhidas nos caules
e folhas de certas árvores, e é principalmente constituído por uma mistura de
água e dois açúcares simples, a frutose e a glucose. Quanto mais límpido for o
mel, maior será a proporção de frutose. O mel acaba por endurecer se for
conservado durante muito tempo, bastando no entanto aquecê-lo para que fique
novamente mais líquido.
O mel fornece quantidades
insignificantes de nutrientes, mas mesmo esse teor mínimo faz dele uma opção
mais saudável que outro açúcar qualquer, refinado, que contém apenas calorias
«vazias» 288 cal. Por 394 cal. Por 100g.1/4 do seu volume é água. No entanto é mais denso, e
mais pesado que o açúcar, uma colher de sopa de mel pesa mais do que uma colher
de sopa de açúcar, a sua substituição deve ser feita por peso, e não por
volume, para que não forneça mais calorias. O seu sabor depende das regiões e
plantas de onde as abelhas recolhem o néctar.
O mel pode conter toxinas
naturalmente existentes nas plantas. Ex: rododendro pode provocar paralisia, o
mel produzido pelo néctar de plantas como a tasneirinha pode conter alcaloides.
PROPRIEDADES
“MEDICINAIS” DO MEL
O mel conserva a sua reputação, como remédio, para tratar problemas
respiratórios, Ex: constipações com a presença de expetoração, também, dizem
que é antissético_ Os Gregos e os romanos diziam-no capaz de curar feridas_
diz-se também que é descongestionante. Tal como o açúcar tem um efeito
ligeiramente sedativo, além disso, o líquido adoçado estimula a produção de
saliva, que acalma a secura e irritação da garganta.
O MEL
ATRAVÉS DOS TEMPOS
O mel, a que os Gregos e Romanos
chamavam «ambrósia» era considerado um alimento “digno dos deuses”. Na
mitologia grega, o jovem Zeus, foi, salvo de seu Pai, Cronos, criado em segredo
pelas ninfas Adrasteia, Amalteia e Melissa, estas alimentaram-no com mel e
leite.
Muito antes de ter sido
introduzida a apicultura, o homem da Idade da Pedra aprendera a apreciar o mel
das abelhas selvagens, e na antiguidade, os Egípcios, Persas e Chineses
conheciam-lhe o valor. Com mel fermentado e água, os Celtas e os Anglo-Saxões
preparavam o hidromel, a sua bebida revigorante. O rei Salomão recomendava-o, e
a Bíblia refere-se a terras onde corria o leite e o mel. Na Europa, até meados
do século XVII, o mel, era o adoçante do povo, estando o açúcar reservado à
nobreza e ao clero. De acordo com as despesas da ucharia (despensa) do rei D.
Dinis de Portugal, o preço do açúcar era cerca de 50 X superior ao do mel.
CULTURA
DE ABELHAS
colmeia de madeira |
A apicultura “arte de domesticação e criação de abelhas
para produção de mel, remonta a épocas longínquas e imprecisas da Antiguidade.
Sabe-se no entanto que na Grécia, em especial na Jónia e em Creta, e também em
Roma a cultura das abelhas era uma atividade a que eram dedicados os maiores
cuidados.
Conforme o
clima, variam os sistemas de cultura, que pode ser fixista, com colmeias de
palha, barro, ou troncos escavados de casca de sobreiro (cortiça), como em
Portugal, ou mobilista, sistema que já os Egípcios conheciam e utilizavam, no
qual se usa em regra a colmeia feita de madeira.
Fonte: ALIMENTOS BONS, ALIMENTOS PERIGOSOS; seleções do
Reader`s Digeste.
Coimbra, agosto de 2013
Carminda Neves
terça-feira, 30 de julho de 2013
VELHICE
AMOR ENTRE INFANCIA E IDADE ADULTA |
Sándor Márai, in 'As Velas Ardem Até ao Fim'
Carminda neves
julho de 2013
segunda-feira, 22 de julho de 2013
OS ASSÍRIOS E O SEU IMPÉRIO
No Tigre superior, acima das terras argilosas, numa região
com pedra em abundancia apropriada para construções, haviam-se estabelecido os
Assírios. Antes que os sumérios fossem submetidos pelos Semitas, já estes
Assírios, povos semitas, haviam fundado uma civilização e construído, cidades,
entre as quais sobressaiam Nínive e Assur. Aliaram-se ao Egito contra a
Babilónia e foram recompensados pelo Egito. Desenvolveram em alto grau a arte
militar, tornaram-se poderosos incursionistas e cobradores de tributos; e, por
fim, adotando o cavalo e o carro de guerra, conquistaram a Babilónia, sob o
comando do rei Tiglate PeliserI. (cerca
de 1100 a.C.).
Durante quatro séculos, a expansão da Assíria em direção ao
Egito foi obstada por outro grupo de povos, os Aramaicos, estabelecidos ao sul.
A principal cidade dos Aramaicos era Damasco, e os seus descendentes são os
Sírios de hoje. (Devemos notar que não há qualquer ligação entre as palavras assírio e sírio. A semelhança é
puramente acidental). Contra estes Sírios investiram os reis assírios, lutando
por expansão e poder na direção do sudoeste.
Em 745 a. C., Apareceu um novo Tiglate Peliser, Tiglate Peliser III, a quem a Bíblia faz
referência (II Reis, XV, 29 e XVI, 7 e
segs.)
Foi este rei que ordenou a deportação dos Israelitas, (as
«dez tribos perdidas» cujo destino final tem dado trabalho a muitos
estudiosos). Tiglate Peliser III, além disto, conquistou e reinou sobre a
Babilónia, fundando, deste modo, o que os historiadores conhecem como o Segundo
Império Assírio. O seu filho, Xalmaneser IV (II Reis, XVII, 3, na Bíblia),
morreu durante o cerco da Samaria e foi sucedido por um usurpador, que, sem
dúvida para lisonjear as suscetibilidades da Babilónia, tomou o antigo nome
sumério-acádio, de Sargão – Sargão
II. Parece que foi ele quem, pela primeira vez, armou as forças assírias com armas
de ferro. Foi provavelmente Sargão II quem, de facto, levou a efeito a
deportação das dez tribos que Tiglate Peliser III havia ordenado.
GUERREIRO ASSIRIO BAIXO RELEVO DO PALÁCIO DE SARGÃO II |
Essas transferências de população tornaram-se um dos aspetos
característicos dos métodos políticos do Novo Império Assírio. Nações inteiras,
que se mostravam de difícil submissão nas suas próprias terras, foram levadas
em massa para regiões estranhas, onde a única esperança de sobrevivência
estaria em obedecerem ao poder absoluto dos opressores.
Senaqueribe, filho de Sargão, levou as hostes assírias até às
fronteiras do Egito. Aí o exército de Senaqueribe foi destruído pela peste,
fatalidade referida na Bíblia, no segundo livro dos Reis, capítulo décimo nono:
«E naquela noite, o
anjo do Senhor veio e feriu, no seu campo dos Assírios, cento e oitenta e cinco
mil soldados: quando se levantaram, cedo pela manhã, e olharam, todos aqueles
soldados eram corpos mortos. E foi assim que Senaqueribe partiu, regressando
para Nínive», onde ficou… para ser assassinado mais tarde pelos seus
filhos.
O neto de Senaqueribe, Assurbanipal (chamado pelos Gregos
Sardanapalo)foi mais bem sucedido e, por algum tempo, conquistou e ocupou o
Baixo Egito.
FONTE:HITÓRIA UNIVERSAL; H.G. WELLS
JULHO DE 2013
CARMINDA NEVES
sábado, 20 de julho de 2013
O IMPÉRIO DE HAMURÁBI
Hamurábi foi o sexto rei da primeira dinastia do império babilónico (1792 a 1750 a.C.). Foi o primeiro grande organizador que consolidou o seu império sobre normas regulares de administração. Tornou-se famoso por ter mandado compilar o mais antigo código de leis escritas, conhecido como o código de Hamurábi. Este código foi encontrado em Susa em 1901, encontra-se atualmente no museu do Louvre em Paris. Viu-se a braços com graves crises. Económicas, financeiras e sociais, que soube, resolver sabiamente. Assim os governantes de hoje o soubessem fazer. Ex: perdão de dívidas até ao próprio estado.
IMPERIO DE HAMURÁBI |
Quando o povo do império sumério-acádio perdeu o seu vigor militar
e político, novas incursões de povos guerreiros, os Elamitas, começaram a
leste, enquanto do oeste se precipitavam os semitas Amoritas, esmagando, entre
eles, o império sumério-acádio.
Os Elamitas eram de língua origem desconhecidas, «nem
sumérios, nem semitas» diz Sayce. A sua cidade central era Susa. E sua
arqueologia é uma mina ainda em grande parte inexplorada. Alguns acreditam que
fossem, informa H.H. Johnston, de tipo negroide. Há ainda uma forte marca
negroide nos povos atuais do Elam.(atual sudoeste do Irão estendendo-se desde as
terras baixas do Cuzestão à Província de Llam e uma pequena parte do sul do
Iraque).
Os Amoritas pelo contrário, eram da mesma origem que Abraão e
os Hebreus posteriores. Os Amoritas fixaram-se a princípio na parte superior do
Eufrates, ocupando a Babilónia, que não passava então de uma pequena cidade.
Mas depois de uma centena de anos de guerra assenhorearam-se de toda a
Mesopotâmia, sob um grande rei Hamurábi (2100 a. C.), fundador do primeiro
império Babilónico.
De novo veio paz e tranquilidade e um declínio de proezas
agressivas, para, dentro de cem anos, surgirem novos nómadas. Foram os
Cassitas, os quais invadiram a Babilónia com um novo armamento de cavalos e
carros de guerra e impuseram ao grande império o seu próprio rei.
FONTE: HITÓRIA UNIVERSAL; H.G. WELLS; primeiro volume
Coimbra, Julho de 2013
Carminda Neves
segunda-feira, 15 de julho de 2013
A UNIVERSIDADE DE COIMBRA SÍMBOLOS, DISTINÇÕES E CERIMÓNIAS ACADÉMICAS
REI D. DINIS |
As
Universidades medievais europeias surgem ou à margem do poder ou por estatuição
da autoridade pontifícia ou imperial, por vezes associadas no ato da sua
criação.
No
que respeita à Universidade de Coimbra, que se confunde com os primórdios da
Nacionalidade, há três documentos de importância capital relativos à sua
fundação.O primeiro é a súplica, de que infelizmente só conhecemos traslado, dirigida ao Papa Nicolau IV, em 12 de Novembro de 1288, assinada pelos abades dos Mosteiros de Santa Maria de Alcobaça, de Santa Cruz em Coimbra de S. Vicente em Lisboa e ainda por diversos superiores de 24 Igrejas e conventos do reino.
O
segundo documento é o da própria fundação de 1 de março de 1290 e assinado em
Leiria por El-Rei D. Dinis, particularmente sensível as letras, porque poeta e
neto de Afonso X rei de Castela “o sábio”. A esposa do Monarca português,
Isabel de Aragão, a futura Rainha Santa, aparece em vários documentos
apresentando súplicas a favor dos escolares.
PAPA Nicolau IV |
REI D. JOÃO III |
A
leitura dos três documentos leva-nos à conclusão que os estudos gerais já
funcionavam há muito tempo em Portugal, mas devido às não boas relações dos
reis anteriores a D. Dinis com o vaticano é lhes negada a autorização para a fundação
de uma Universidade.
Em
Coimbra já fora criado em 1131 o Mosteiro dos Cónegos Regrantes de Santo
Agostinho, graças a D. Telo, arcediago da Sé de Coimbra, a D. João Peculiar,
Mestre- Escola da mesma catedral, e ao próprio Rei, D. Afonso Henriques, do
qual Mosteiro foi primeiro prior S. Teotónio tendo nele estudado, entre muitos
outros, SANTO ANTÓNIO.
Também
a Sé velha, tesouro precioso de estilo românico, edificada no tempo do rei
conquistador, era um grande centro de cultura através da sua Escola
Catedralícia (1094),o mosteiro do Lorvão também centro de ensino, como aliás
acontecia com as suas congéneres nacionais e estrageiras.
SÍMBOLOS, DISTINÇÕES E CERIMÓNIAS ACADÉMICAS
São
símbolos da Universidade de Coimbra o selo, a bandeira e o hino.
O
Selo representa a Sapientia coroada, em pé, com um livro aberto na mão esquerda
e um cetro terminado em esfera armilar na direita. No chão encontram-se alguns
livros e ainda um crivo, do lado direito, e um mocho do esquerdo. Este conjunto
está enquadrado por um pórtico gótico e tem à volta, na metade inferior, a legenda
“Insígnia Universitatis Conimbrigensis”.SAPIENTIA |
As
cores do selo são: verde para a reitoria e suas dependências imediatas,
azul-escuro para a Faculdade de letras, vermelho para a de Direito, amarela
para a de Medicina, azul claro e azul claro e branco para a de Ciências e
Tecnologia, roxo para Farmácia, vermelho e branco para a de Economia, cor de
laranja para a de Psicologia e Ciências da Educação. Hoje as faculdades são muito
mais do que as que deram origem à Universidade e as cores foram-se
multiplicando. Hoje terá cerca 30 000 a 50 000 mil estudantes nesta
Universidade.
Estas
cores são visíveis nos trajos cerimoniais usados pelos catedráticos nos vários
atos protocolares realizados pela Universidade. Os estudantes usam fitas com as
cores acima descritas conforme as faculdades, que frequentam, nas suas pastas
pretas.
As
Faculdades, a Biblioteca Geral, o Arquivo e a Imprensa da Universidade podem
utilizar, além do selo descrito, os emblemas ou selos brancos que lhes sejam
próprios, desde que aprovados pelo senado.
A
bandeira tem ao centro o selo da Universidade, de cor verde, em relevo, sobre
fundo branco.A Universidade tem hino próprio, que se toca nas cerimónias solenes.
TORRE DA UNIVERSIDADE |
O
doutoramento honoris causa é a mais alta distinção conferida pela Universidade,
sendo a respetiva concessão feita pelo senado, sob proposta das Faculdades,
aprovada por maioria de dois terços do conselho Científico.
A
medalha honorífica da Universidade é atribuída pelo Reitor, por sua iniciativa
ou proposta do senado, destina-se a galardoar pessoas ou instituições que
tenham prestado relevantes serviços à Universidade ou que se tenham distinguido
por méritos excecionais.
O
dia da Universidade de Coimbra celebra-se a 1 de março
ADMISSÃO E TRAJOS ACADÉMICOS DE ALUNOS E
PROFESSORES
O percurso universitário do lente (professor
universitário; professor catedrático; aquele que lê; do latim legente) começava
após a conclusão dos estudos universitários. Este iniciava-se pela matrícula
na faculdade que pretendia cursar. Para ser autorizado a matricular-se na
faculdade da sua escolha, era preciso que tivesse uma idade mínima que variava
de uma faculdade para outra, mas que se situava entre os 14 e os 18 anos. Devia
ter aproveitamento nos estudos preparatórios, comprovado por certificados dos
respetivos professores e por exames de admissão, e era também obrigado a
apresentar certidões de batismo e de bom comportamento moral e cívico. Fazia
juramento de obediência ao reitor e estatutos da Universidade. Ficava assim a
pertencer à corporação universitária, e sujeito ao foro académico, privilégio
que só acabou com o liberalismo. Durante o seu percurso universitário era
sujeito a várias provas, tanto escritas, como orais e práticas, culminando no seu
final com exames expostos ”solida, erudita, e elegantemente” de
sorte que quem ouvir a lição fique convencido da genuína sabedoria do
examinando.TRAJO ACADÉMICO DO ESTUDANTE |
trajo académico do estudante |
O GRAU DE DOUTOR
É a ultima, e maior honra, a que nas
universidades pretendem chegar os que nelas estudam. “Por isso é conveniente
que se não negue a quem o tiver justamente merecido “assim dizem os estatutos
Pombalinos.CAPELO, BARRETE E BORLA |
O cerimonial de doutoramento decorria da
seguinte forma: o doutorando era acompanhado solenemente do terreiro de Santa
Cruz até à capelada universidade, onde era celebrada missa, finda a qual o
cortejo seguia para a Sala Grande dos Atos. Assim se continuava a tradição dos
estatutos velhos (1654), segundo os quais os cortejos iam, quer para Santa Cruz
(teologia e medicina), quer de Santa
Cruz para as escolas e capela (cânones e
leis). Após 1834, o cortejo partia da atual praça Marquês de Pombal, e mais
tarde passou a sê-lo da Biblioteca Joanina. O Reitor, o Padrinho, os lentes e
os doutores com as suas insígnias. O doutorando vinha com capelo (espécie de capa usada pelos doutores como insígnia, nos
atos solenes; insígnia distintiva reservada aos cardeais; mais uma vez a
herança religiosa na universidade) de veludo da cor da respetiva faculdade
(descritas acima), de cabeça descoberta, à mão esquerda do Reitor, ficando do
outro lado o Padrinho. Seguia-se o pajem do doutorando, com uma salva em que
iam o barrete (espécie de carapuça
sem pala; cobertura quadrangular usada pelos eclesiásticos e pelos catedráticos
em momentos solenes) e a borla
(ornamento de onde pendem fios em forma de campânula; pode chamar-se também
barrete; grau ou insígnia de doutor; os catedráticos são complicados e não
querem ter dois barretes eh, eh…). Depois vinham os lentes e os doutores, dois
a dois, segundo as suas precedências e antiguidades. Nenhuma outra pessoa que
não levasse insígnias podia incorporar-se no cortejo.
SALA DO SENADO |
Só tentei esclarecer as dúvidas acerca da
existência de capelo, barrete e borla nos atos solenes da Universidade de
Coimbra, eu própria estava confusa, e o porquê da existência dos mesmos, a sua
origem, assim como do trajo dos alunos da mesma Universidade.(A pedido de uma leitora do blogue. Espero que tenha feito esclarecimento adequado. obrigada por ler este blogue).
Jinhos
Jinhos
Fontes: MEMORIA PROFESSORUM
UNIVERSITATISCONIMBRIGESIS 1772-1937; VOL II Arquivo da Universidade de Coimbra
A UNIVERSIDADE DE COIMBRA, MARCOS DA SUA HISTÓRIA;MANUEL AUGUSTO RODRIGUES; Arquivo da Universidade de Coimbra
A UNIVERSIDADE DE COIMBRA, MARCOS DA SUA HISTÓRIA;MANUEL AUGUSTO RODRIGUES; Arquivo da Universidade de Coimbra
Coimbra julho de 2013
Carminda Neves (Aluna da Aposénior Universidade sénior de Coimbra)
segunda-feira, 8 de julho de 2013
À DESCOBERTA DO PLANETA TERRA
AEROPORTO MOHAMMED V CASABLANCA FOTOS CARMINDA E SÃO |
Marrocos
Antiga Nação carregada de
História: berberes, cartagineses, fenícios, romanos, vândalos e bizantinos
precederam os árabes, fazendo de Marrocos uma encruzilhada geográfica,
histórica, cultural e civilizacional.
Os fundamentos de Marrocos
residem nesta História dando-lhe toda a sua autenticidade, diversidade,
proximidade e diferença, que lhe outorgaram a sua identidade e singularidade
É um país do norte de África, limitado
a norte pelo Estreito de Gibraltar (por onde faz fronteira com a Espanha), por
Ceuta, pelo Mar Mediterrâneo, a leste e a sul pela Argélia, a sul pelo Seara
Ocidental e a oeste pelo Oceano Atlântico a noroeste tem como vizinho próximo
Portugal. A sua capital é Rabat. Marrocos é uma monarquia constitucional, com
um parlamento eleito democraticamente, mas em que o rei é igualmente o chefe do
governo. A economia deste país baseia-se na agricultura, turismo e na industria
transformadora e na exploração mineira.
Cidades que visitei
CISTERNA PORTUGESA FOTO: CARMINDA |
El Jadida
Em tempos chamou-se Mazagão e foi
uma importante praça-forte portuguesa. Admiravelmente conservada, revela uma
excecional mescla de influências entre culturas: europeia e africana. Ainda hoje
o mais significativo monumento da cidade é a antiga cisterna construída a mando
de el rei D. Manuel I de Portugal em 1514.
Safi
A Medina é naturalmente, a parte
mais antiga da cidade. A rua Souk é a artéria principal ladeada por tendas e
souks de mercadores e artesãos agrupados em corporações. Resta como vestígio da
presença portuguesa: o Castelo do Mar (DAR EL BAHR)
Na sua origem chamada Amogdul em
berbere, Essaouira (antiga Mogador) é uma cidade da costa atlântica de Marrocos
com cerca de 72 mil habitantes.
Os portugueses, sob o comando de
Diogo de Azambuja construíram aí um forte, designado por Castelo Real de
Mogador, em 1506. Em 1525 este castelo foi conquistado pelos Marroquinos.
Marrakech
Mistura de influências de
culturas árabes, berberes, andaluzas, africanas e europeias. Os aromas das
especiarias, as paisagens, a arquitetura, os sublimes recantos e refúgios, a
sua História e histórias, a atmosfera, colorida e exótica, fazem desta cidade,
uma das mais visitadas de Marrocos.
MESQUITA DE CASABLANCA FOTO CARMINDA |
FEZ
Fez (faz em árabe), cidade
situada no centro-norte de Marrocos tem cerca de 1 milhão de habitantes, foi
capital do país durante vários períodos. É a cidade onde está situada a
Universidade de Karueein, a mais antiga universidade do mundo ainda em
funcionamento, criada nos primórdios da cidade (859)
A cidade foi fundada em 789 a.C.
por Idriss II. Desde essa altura que a cidade foi ocupada principalmente por
muçulmanos. Em 810 foi construída a Mesquita de Qarawiyyin ou Karueein e que
permanece até hoje a mais antiga mesquita de África.
De 1170 a 1180, foi a maior
cidade de Marrocos e a principal cidade do reino de Fez. Foi o centro religioso
e científico do mundo ocidental, onde cristãos e muçulmanos de roda a Europa e
Marrocos vinham estudar. Depois da reconquista da Península Ibérica em 1492
houve um êxodo de muçulmanos e foi a partir dessa altura que a população da
cidade aumentou.
Meknes
Cidade do norte de Marrocos,
capital da província do mesmo nome, situada numa fértil planície ao norte do
Atlas médio (Atlas: cordilheira montanhosa do norte de África). Na sua produção
industrial, predominam a transformação de frutas e verduras, elaboração de óleo
de palma, as fundições de metal, as destilarias, a elaboração de cimento, o
artesanato (tapetes de lã), são cultivados cereais e frutas.
Voulubilis
Foi uma importante cidade romana,
construída no local de uma antiga povoação cartaginesa de séc. III (ou
eventualmente anterior) que por sua vez já tinha sido construída nas ruinas de
uma povoação neolítica. As ruinas de Voulubilis foram declaradas Património
Mundial da UNESCO em 1997.
NESTE LOCAL O OCEANO ATLANTICO SE ENCONTRA COM O MEDITERRANEO FOTO DE GRUPO CARMINDA |
Capital da região de
Tânger-Tetuão em Marrocos. Situa-se no noroeste de África junto ao estrito de Gibraltar
onde começa a orla atlântica de Marrocos.
A cidade permaneceu em mãos
portuguesas até 1661 altura em que, ao abrigo do tratado de paz e amizade
firmado com a Grã-Bretanha a mão de D. Catarina de Bragança, filha do Rei D.
João IV de Portugal foi cedida em casamento ao Rei Carlos II de Inglaterra
levando no seu dote as cidades de Tânger e de Bombaim (na India).
Rabat
É a capital do reino de Marrocos
tem 1 344 000 habitantes. Fica situada junto ao mar, na foz do rio Bu- Regreg.
No local hoje ocupado por Rabat
existiu a localidade de Chella, designada Sala Colonia pelos Romanos. No séc.
XII, foi a capital do império almorávida. Nesta cidade ergue-se o Palácio Real.
É sede do governo, dos ministérios e da administração central. Nela se encontra
a maior universidade do país, diversos
armazéns, livrarias, cinemas e teatros. A cidade é dominada pela torre Hassan,
com cerca de 44 metros de altura. Junto à torre encontra-se o mausoléu dedicado
a Mohamed V, soberano que levou Marrocos à independência.
CASABLANCA RICK`S CAFE E OUTROS LOCAIS FOTOS CARMINDA E SÃO |
Casablanca
É a maior cidade de Marrocos, na
costa atlântica tem cerca de 3,7 milhões de habitantes e o maior porto e maior centro
industrial e comercial do país.
Casablanca está situada na antiga
localidade de Anfa, destruída em 1468 pelos portugueses. Em 1515 os portugueses
fundaram a atual cidade com o nome de casa branca. Destruída pelo terramoto de
1755, foi reconstruida pelo sultão de Marrocos em 1757. Foi ocupada pelos
franceses em1907 que promoveram o seu desenvolvimento. Durante a 2ª guerra
mundial desempenhou papel importante: reuniões entre políticos e refúgio de
passagem para muitos fugitivos da guerra, esses factos foram inspiradores para
a criação do emblemático filme CASA BLANCA hoje um clássico do cinema
americano, que fez dela uma cidade emblemática, assim como ao seu RICK`S CAFÉ,
cenário de quase rodo o filme. Nesta cidade se encontra uma das maiores
Mesquitas da Religião Muçulmana.
Fontes: História de Portuga
História de Marrocos
Meus apontamentos de História
Julho de 2013
Carminda Neves
quinta-feira, 28 de março de 2013
Entrevista de José Sócrates
Eu vi a entrevista, estou, sempre
estive, do lado de José Sócrates. Falou bem como sempre, os portugueses sabem
disso. Não defendo nenhuma cor política. Mas parece-me que, só uma força como a
de Sócrates não deixaria ir os portugueses para o buraco em que estão metidos. Se
o seu governo não tivesse sido dissolvido por causa de um Presidente da República,
que é ele próprio desde há vinte anos o início de todo o mal, Portugal não
estaria neste momento a passar: fome, roto, descalço, sem casa, sem emprego. A
educação e a saúde na corda bamba, como na época do salazarismo. Basta de
demagogia de lguns:pseudopolíticos,pseudo-economistas, pseudofinanceiros,
pseudogovernantes e até pseudojornalistas etc. etc… Não sei porque a palavra
narrativa descontrola tantos. José Sócrates narrou os factos nus e crus, não veio
afirmar a sua verdade, até porque a verdade não existe. O que hoje é verdade
pode não sê-lo amanhã; é isto que diz a Filosofia. ESTOU CONTIGO e como eu, o PORTUGAL
anónimo cansado de sofrer, de ter de pagar o que não deve, o PORTUGAL humilhado
e ofendido
carminda neves
março, 2013
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