sábado, 20 de julho de 2013

O IMPÉRIO DE HAMURÁBI


  Hamurábi foi o sexto rei da primeira dinastia do império babilónico (1792 a 1750 a.C.). Foi o primeiro grande organizador que consolidou o seu império sobre normas regulares de administração. Tornou-se famoso por ter mandado compilar o mais antigo código de leis escritas, conhecido como o código de Hamurábi. Este código foi encontrado em Susa em 1901, encontra-se atualmente no museu do Louvre em Paris. Viu-se a braços com graves crises. Económicas, financeiras e sociais, que soube, resolver sabiamente. Assim os governantes de hoje o soubessem fazer. Ex: perdão de dívidas até ao próprio estado. 

IMPERIO DE HAMURÁBI

Quando o povo do império sumério-acádio perdeu o seu vigor militar e político, novas incursões de povos guerreiros, os Elamitas, começaram a leste, enquanto do oeste se precipitavam os semitas Amoritas, esmagando, entre eles, o império sumério-acádio.                                              

Os Elamitas eram de língua origem desconhecidas, «nem sumérios, nem semitas» diz Sayce. A sua cidade central era Susa. E sua arqueologia é uma mina ainda em grande parte inexplorada. Alguns acreditam que fossem, informa H.H. Johnston, de tipo negroide. Há ainda uma forte marca negroide nos povos atuais do Elam.(atual sudoeste do Irão estendendo-se desde as terras baixas do Cuzestão à Província de Llam e uma pequena parte do sul do Iraque).

Os Amoritas pelo contrário, eram da mesma origem que Abraão e os Hebreus posteriores. Os Amoritas fixaram-se a princípio na parte superior do Eufrates, ocupando a Babilónia, que não passava então de uma pequena cidade. Mas depois de uma centena de anos de guerra assenhorearam-se de toda a Mesopotâmia, sob um grande rei Hamurábi (2100 a. C.), fundador do primeiro império Babilónico.

De novo veio paz e tranquilidade e um declínio de proezas agressivas, para, dentro de cem anos, surgirem novos nómadas. Foram os Cassitas, os quais invadiram a Babilónia com um novo armamento de cavalos e carros de guerra e impuseram ao grande império o seu próprio rei.

FONTE: HITÓRIA UNIVERSAL; H.G. WELLS; primeiro volume

Coimbra, Julho de 2013

Carminda Neves    

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