terça-feira, 18 de setembro de 2012

PORTUGAL ROUBADO, HUMILHADO E OFENDIDO

P ORTUGAL 15 de Setembro 2012
No dia 15 de Setembro, de 2012 Portugal saiu à rua, numa magnífica manifestação pacífica para dizer ao governo do seu país, que está cansado de saber, que é constantemente roubado, humilhado e ofendido, por governos sucessivos desde o/s primeiro/s mandato/s de Cavaco Silva como primeiro Ministro (6 de Novembro de 1985 a 28 de Outubro de 1995) até 15 de Setembro de 2012. O Povo português manifestou-se.                                         
“Não estamos de acordo com esta forma de governar”.

mascaras numa manifestação por Direitos
NÃO
 Têm sido roubados sucessivamente os mais desfavorecidos, que vantagem tem para as empresas a baixa da TSU? Nenhuma, não existe, Na situação em que se encontra Portugal!...
O primeiro-ministro tem gozado com o povo, como se fosse lixo. Ele acha-se perfeito, as bestas são o povo. Ele tem poupado, o povo é que tem feito estragos.
Miguel Relvas no Brasil bem bronzeado diz:“Não percebo, o povo já devia estar à espera disto”.
Os portugueses despertaram do seu marasmo, manifestaram-se, foram para a rua, querem mudança, querem justiça, querem saúde, querem aproximação de igualdades, querem paz, querem trabalho. O Povo português não quer que se repita a fome, o andar esfarrapado, roto e descalço, o não ter um teto, ser pedinte de porta em porta, (já é) recordamos, os sem abrigo, as famílias desempregadas. Estamos como (ou pior) do que na época da ditadura!.... que durou mais de quarenta anos. (Por este andar chegamos lá; essa época, os mesmos ou mais anos.)
   Tal como o primeiro-ministro, o Presidente da Republica esquece que foi eleito pelos portugueses e que está ao serviço da Nação, mas, parece uma estátua de dentes brilhantes.
P ORTUGAL 15 de Setembro 2012
   Onde estão os milhões que Portugal recebeu nos primeiros anos de entrada para a U. E? Cavaco Silva era primeiro-ministro. O Povo nunca viu um cêntimo. Construíram-se estradas, desenhadas em cima do joelho, que se transformaram em estradas da Morte ex: I P 5 (Aveiro Vilar Formoso) onde perderam a vida centenas de pessoas. I P 3 que lhe dá ligação para Coimbra, junto a Viseu. Estas mortes não pesam na consciência de ninguém?
   Portugal não tem centros para a terceira idade onde o SER HUMANO possa ser cuidado com dignidade! Lançou-se para aí um olhar? Não!... Mas, construiu-se por ex: o centro cultural de Belém, mamarracho ande se gastaram milhões, e de pouco ou nada serve, a não ser devastar a bela zona onde foi plantado.
   Deram-se subsídios a multinacionais, que levantaram voo aos primeiros sinais de incerteza económica e financeira, deixando milhares de famílias no desemprego.
    Deixaram ir à falência centenas de indústrias nacionais, porque esses mesmos subsídios lhe foram negados, aquando das mesmas dificuldades, levando a mais desemprego e também suicídios, um pouco por todo o país.
    De 1985 até hoje, 2012, não houve governo, que tivesse um pouco de empatia e colaboração com o Povo português, que continua a ser humilhado e ofendido.

O Povo saiu à rua cansado de ser maltratado
    Portugal tem sido governado por uma geração “esquisita” de pessoas, que mais parece um grupo de garotos aos quais foi dado um brinquedo para ser destruído e jogado ao lixo, sem ter a preocupação de se responsabilizar por ele,de prestar contas, pelo bem precioso, que lhe foi confiado por milhões de pessoas, e que é simplesmente a sua (nossa) NAÇÃO.
Por irónico que pareça, até os, governantes de cabelos brancos parecem garotos. Mais garotos, que os de não cabelos brancos.
    Povo! Ao qual eu pertenço! Lembra-te que ao longo da nossa História, tivemos muitas dificuldades às quais soubemos responder ex: crise de 1385 em que elegemos nosso rei D. João I não deixando Portugal ser espanhol, crise de 1640 em que elegemos nosso rei D, João IV recuperando assim a nossa Independência. Entre muitas outras que não quero lembrar aqui, até porque têm mortes pelo meio, e isso não é bom em época alguma. Não esqueçamos sobretudo 25 de Abril de 1974, que nos tirou da dura pobreza.


    Não vamos permitir que nos remetam à época de El` Rei D. Sebastião “o desejado” 
  Não vamos permitir que haja mais Loureiros, mais BPNs Oliveira e Costa, etc.

O Povo é sereno 15 de setembro 2012 

 Vamos lutar por Portugal porque ele é nosso, é o nosso País. Nós somos esta Nação. Temos direitos e deveres para com ela e connosco. Temos o dever de dizer BASTA a governantes fraudulentos e corruptos, que são trabalhadores como nós, mas se julgam “transcendentais” ao ponto de se darem ao luxo de ter regalias que mais nenhum trabalhador tem ex: ordenados chorudos, ajudas de custos, carros e casas, como se fossem donos deste pedaço de terra que é de todos nós. Como se isso não bastasse julgam-se também nossos donos.
Basta de sermos roubados, humilhados e ofendidos, queremos os nossos direitos e deveres por inteiro, pois são nossos.

           Coimbra, Setembro de 2012
                 Carminda neves













sexta-feira, 14 de setembro de 2012

VEAJAR (Á DESCOBERTA DO PLANETA TERRA)

                                          ESPANHA

SAN SEBASTIAN
(em basco Donostia, em castelhano San Sebastián) Cidade Espanhola, sede da província basca de Guipúzcoa: Rodeada pela Baía da Concha, junto ao mar da Biscaia, a cidade tem cerca de 183 000 habitantes, enquanto a sua periferia possui aproximadamente 400 mil residentes. Em 2000 o porto de pesca passou para Pasages, convertendo-se o antigo porto em Marina desportiva. Estância balnear. Industrias químicas



Hotel Maria Cristina
foto:carminds
 
                                            
 
DESPORTO San Sebastián é a casa do clube de futebol Real Sociedade de Futebol, um dos principais clubes espanhóis
Hotel Maria Cristina e Teatro Vitoria Eugénia
Inaugurado em 1912, é de projecto de Francisco urcola e Charles Mewes de gosto ecléctico neoclássico.
Ponte Zurriola (Kursaal.) Projecto do engenheiro português Jose Eugenio Ribera, (introdutor do betão armado em Espanha). Inaugurada em 1921, estando relacionada com a construção do primeiro Kursaal.

Praia de “La Concha”
 

PRAIA DA CONCHA
foto:carminda
 
Com a visita da Rainha Isabel II em 1845, foram lançadas as bases de um projecto de futuro para a cidade, que centrado sobre a zona nova da praia, culminou com a construção, já no inicio do século XX, do passeio marítimo (esplanada-promenade) de autoria de Juan Rafael Alday.
Este conjunto constituído por vilas e Chalés construídas em terreno ganho ao mar, o passeio-esplanada e o antigo edifício do balneário real, “La Perla del Océano”, formaliza a praia ideal, reconhecida ainda em 1877, com o estatuto de “Playa Real”.

SARAGOÇA
 

 (Em espanhol Zaragoza) cidade de Espanha antiga capital do reino de Aragão, situa-se às margens do rio Ebro. Cerca de 5000.000 habitantes. É arcebispado. Tem universidade. Nesta cidade encontra-se a catedral de Nossa Senhora do Pilar, Padroeira de Espanha, (sec XVII-XVIII). Arquitecto real Francisco de Herrera el Mozo.Esta catedral, Basílica de Nossa Senhora do Pilar, foi recentemente considerada como um dos doze tesouros da Espanha. Durante a guerra civil espanhola Saragoça foi bombardeada, das três bombas duas caíram dentro da Catedral, foram as únicas que não explodiram encontram-se intatas dento da mesma junto a um altar dedicado à Virgem do Pilar.   




catedral de Nossa Senhora do Pilar
foto:carminda
 
Reza a lenda que a basílica fica no exato local onde Maria, mãe de Jesus, teria surgido ao apóstolo Tiago, em cima de um pilar ou coluna, quando este andava a pregar aos povos da Península Ibérica.
Castelo árabe aljaferia. Centro comercial e industrial. Cidade Ibera. Colónia romana, foi conquistada pelos Árabes (714) e retomada por Afonso I em 1118 Em 1808 e 1809, resistiu heroicamente ao sítio das tropas francesas de Napoleão
Exposição Internacional de 2008
Devido à sua localização, esta província acolheu a Exposição Internacional, a Expo'08 entre 14 de Junho e 14 de Setembro. A importância do rio Ebro foi o principal motor do projecto, cujo conceito se fixou nas novas formas de aproveitamento da água, com o tema "Água e Desenvolvimento sustentável".

                                 FRANÇA
LOURDES
procissão das velas imagem de N.S. de Lurdes
(a lua a cima de imagem)
Cede de cant. Do dep. Dos Hautes-Pyrénées, ás margens do rio Gave de Pau; cerca de 18.000 habitantes. Local de grande peregrinação, consagrada à Virgem Maria. Basílica (1876) Basílica subterrânea(1958)
Assim como qualquer local onde houve ou há manifestações de uma força sobrenatural, Lourdes é hoje um grande centro de peregrinação católica, com cerca de 6 milhões de visitantes anuais, interessados não somente no turismo religioso, mas também na história, arquitetura e belezas naturais singulares da pequena cidade. Tal massa turística injeta dezenas de milhões de dólares no comércio geral, o que transforma Lourdes numa parte importante do PIB francês. Além disso, as visões de Bernadette, junto às de Fátima em Portugal, foram as mais famosas de uma série de manifestações Marianas que fortaleceram ainda mais o culto à Nossa Senhora como mãe de Deus. Houve também a confirmação do dogma da Imaculada Conceição, que fora declarado pelo Papa pouco tempo antes.

IMAGEM DE N.S. NA GRUTA ONDE APARECEU
A BERNADETTE
Um dos lindíssimos vitrais
que se encontram na basílica
subtrrânea(via sacra)
BERNADETTE
Desde pequena, Bernadete teve a saúde debilitada devido à extrema pobreza de sua habitação. Nos primeiros anos de vida foi acometida pela cólera, o que a deixou extremamente enfraquecida [2]. Em seguida, por causa também do clima frio no inverno, adquiriu aos dez anos uma asma. Tinha dificuldades de aprendizagem e na catequese, o que fez com que a sua primeira comunhão fosse atrasada. Não pôde frequentar a escola e até os quatorze anos mantém-se estritamente analfabeta.
Em Lourdes, uma cidade com população em torno de quatro mil habitantes, no dia 11 de Fevereiro de 1858, Bernadete disse ter visto uma aparição de Nossa Senhora numa gruta denominada "massabielle", o que significa, no dialeto birgudão local - "pedra velha" ou "rocha velha" - junto à margem do rio Gave, aparição que de outra vez se lhe apresentou como sendo a "Imaculada Conceição", segundo o seu relato.


 ANDORRA

pireneus a caminho de Andorra a velha

Principado, pequena região dos Pirenéus, colocada desde 1607 sob a soberania conjunta do rei (hoje Presidente) da França e do bispo de Urgel, na Espanha. Tem 465km2; cerca de 20.000 habitantes, neste território falam-se várias línguas sendo a oficial o catalão seguindo-se o castelhano, o português e o francês (não oficiais). Sua capital é a cidade de Andorra-a-Velha, também conhecida como Andorra La Velha. Com 7.500 habitantes
Antes isolado, o principado é hoje um país próspero principalmente devido ao crescimento do turismo e por seu status de paraíso fiscal. Actualmente, a população de Andorra na está listada como tendo a maior expectativa de vida do mundo, com média de 83,52 anos (2007).
O principado é o único país do mundo cuja única língua oficial é o catalão, embora represente apenas 0,22% do total de catalanófonos da Europa. Andorra também é o Sexto menor país da Europa, maior apenas que Malta, Liechtenstein, São Marinho, Mónaco e Vaticano.

BASILICA DE N.S. AE LOURDES
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
               História universal
 fotografias carminda neves
COIMBRA SETEMBRO DE 2012
 CARMINDA NEVES






quinta-feira, 13 de setembro de 2012

OS SUMÉRIOS


As alternativas de fundação, conquista nómada, absorção e refinamento, e de novo conquista, absorção e refinamento, caraterísticas fundamentais dessa (ver civilizações neste blog) fase da História humana – são particularmente visíveis na região do Eufrates e do Tigre. Toda essa região de fertilidade assombrosa se achava, com efeito, envolvida, em todas as direções, por grandes terras que não eram completamente áridas para se considerarem desertos, nem suficientemente férteis para sustentar populações civilizadas. Foram os Sumérios o primeiro povo que, nesta parte do mundo, e, talvez, em todo o mundo, construiu cidades e fundou uma civilização. Eram provavelmente, brancos morenos, com afinidades ibéricas ou dravidianas. Possuíam uma espécie de escrita, gravada em grés ou barro, pela qual se lhes decifrou a língua. Esta aproxima-se mais dos grupos caucásicos não classificados do que de quaisquer outros ainda hoje existentes. Tais línguas podem ter tido ligações com o basco, e talvez representem o que foi, outrora, um largo grupo primitivo de línguas que se estenderia da Espanha e Europa Ocidental até á Índia Oriental e atingiria, ao Sul, a África Central.
Escavações feitas em Eridu pelo capitão R. Campbell Thompson, durante a Grande Guerra, revelaram a existência, abaixo das mais antigas fundações sumérias, de vestígios de uma fase agrícola primitiva, da época neolítica, anterior à invenção da escrita e mesmo ao uso do bronze. As colheitas desses pré sumérios eram ceifadas com foices e instrumentos de barro.
Os Sumérios rapavam a cabeça e usavam roupa de lã a imitar túnicas singelas. Fixaram-se, a princípio, na parte inferior do curso do grande rio, não muito longe do Golfo Pérsico, o qual penetrava naqueles dias até duzentos ou mais quilómetros, acima dos limites atuais.
Sayce, no seu livro Babylonian and Assyrian life (Vida na Assíria e Babilónia), calcula que em 6500 a. C., Eridu era litoral marítimo. Os Sumérios fertilizavam a terra irrigando-a por meio de canais e, gradualmente tornaram-se hábeis engenheiros hidráulicos; possuíam bois, jumentos, carneiros e cabras, mas faltava-lhes o cavalo.

Flores
Foto: Carminda

O barro, secado ao sol, era um grande factor na vida desses povos. Não havendo pedra na região, construíam com tijolos de barro, faziam cerâmica e imagens de barro, desenhavam e chegaram a escrever sobre finas peças de barro semelhantes a telhas. Não parecem ter tido papel ou usado pergaminho. Os seus livros eram de barro ou grés.
Em Nipur construíram uma grande torre de tijolos ao seu deus principal El-Lil (Enlil), cuja memória, ao que se supõe, ficou preservada na torre de Babel. Parece que se dividiam em cidades estados, que se guerreavam entre si.
Desenvolveram a sua civilização, a sua escrita, a sua navegação, durante um período duas vezes mais longo que o que medeia entre o começo da era Cristã e os tempos atuais. Depois foram cedendo e desaparecendo perante os povos semitas.
O primeiro de todos os impérios conhecidos foi o fundado pelo sumo-sacerdote do deus da cidade suméria de Ereque. Estende-se, diz uma inscrição em Nipur, do Mar Baixo (Golfo Pérsico) ao Mar Alto (Mediterrâneo ou Vermelho?). Nas elevações do vale do Eufrates-Tigre, acha-se sepultado o registo desse vasto período da História, dessa primeira metade da Era do Cultivo da terra, Aí floresceram os primeiros templos e os primeiros governantes – sacerdotes de que temos conhecimento.

Fonte: H.G. WELLS
          HISTÓRIA UNIVERSAL primeiro volume
             Coimbra, Setembro DE 2012
            Carminda Neves

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

CIVILIZAÇÕES

Grande foi a transformação operada nas condições humanas pelo aparecimento da agricultura.
O Berço de Civilização Ocidental
Antes da agricultura, o homem era um animal predador, errante, que usava instrumentos, um animal selvagem e relativamente raro sobre a superfície da terra. Vivia em pequenas comunidades e a sua linguagem senão escasso e reduzido desenvolvimento. Os seu únicos haveres eram os abjectos que transportava consigo. As suas actividades resumiam-se à caça e a sua vida dividia-se entre longos períodos de fome e os encantos da plenitude e da saciedade. Acompanhava os animais nas suas marchas e migrações em busca de alimento. Era livre e necessitado, e a sua vida corria um perigo incessante.Com a agricultura, começou a arte das plantações e da preservação do alimento. Os animais que antes caçava foram arrebanhados em lugares convenientes, onde os pudesse encontrar sempre; e começou o homem a tratar de obter sementes, raízes e frutos que lhe complementassem a alimentação. O seu cirandar de caçador sofreu severas restrições perante a necessidade de obter pastagens para o gado semi-domesticado e a expectativa de colher o que havia semeado. Os seus instrumentos e apetrechos multiplicaram-se, e também se multiplicou a espécie.      
Construiu casas e adquiriu haveres; em lugar de uma eterna caça pela comida, fixa-se num trabalho regular e periódico para obter o alimento. Conseguia armazená-lo. Começara para ele o trabalho. De refeições que eram felizes descobertas e aventuras excitantes, havia chegado à regularidade das horas de comer. Deixara de ser o animal de acaso; transformara-se no animal económico
De todos os mamíferos, o homem foi o único que se tornou um animal económico.
A maior parte das tarefas penosas recaía sobre as mulheres. O homem primitivo nada sabia decavalheirismo. Se havia necessidade de mudança de residência, as mulheres e as meninas carregavam o pouco ou o muito que havia a carregar, os homens marchavam livres e leves, apenas com as armas, prontos para qualquer eventualidade. O cuidado das crianças e feridos era obrigação exclusiva das mulheres.
Admite-se como provável, que a mulher, é que, descobriu a agricultura. A apanha de sementes e vegetais para alimentação era por certo, trabalho dela, enquanto o homem andava à caça.
Terá sido a mulher a observar que as sementes cresciam nos locais dos antigos acampamentos. Daí até lançar conscientemente as sementes à terra seria um passo. Fizeram-no, talvez, como oferenda aos deuses, para que no regresso para novo acampamento, lhe fosse restituído, cem por um. Talvez a associação com sacrifícios humanos datem dessa época, talvez matassem um homem para ficar a guardar as sementeiras. Este tipo de alimento era, provavelmente, um suprimento acessório à alimentação habitual (frutos silvestres e caça).

O berço da civilização ocidental _6000 a 4000 AC.

 Pensa-se que a agricultura sistemática, começou no Egipto, e certamente nenhuma, outra, região estava tão obviamente adaptada a ensinar aos homens a arte de semear na época apropriada.
O cultivo da terra não é civilização. É o estabelecimento do homem sobre uma área continuamente possuída e cultivada, vivendo em construções continuamente habitadas, com uma regra comum e uma cidade ou cidadela, também, comuns.
A primeira condição necessária para uma real fixação dos homens neolíticos; seria, naturalmente a existência de recursos: água permanente, pastagens para os animais, alimentos para eles próprios e de material de construção para a habitação.
Deveria haver tudo o que necessitassem em qualquer das estações, e nenhuma carência ou falta que os tentasse a prosseguir na sua existência erradia. Ora tal era a situação de muitos vales europeus e asiáticos. Ex: as habitações lacustres da Suíça onde o homem se fixou desde remotíssima época. Mas de todas as regiões por nós conhecidas, em nenhuma se encontravam condições tão favoráveis, e se mantinham tão constantes ano após ano, como no Egipto e entre o curso superior do rio Eufrates e do Tigre e o Golfo Pérsico.

O BERÇO DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL 6000 A4000 ac.

Nada faltava a essas regiões: terra fértil, água perene e abundante, sol luminoso e permanente; as colheitas, certas e seguras, ano após ano; diz Heródoto, “O trigo produzia duzentos por um”; Plínio informa que: “ceifado duas vezes, aparte subsistente constituía boas pastagens para ao carneiros; havia palmeiras abundantes e grande variedade de frutas; quanto a material de construção, o Egipto dispunha se barro para modelagem e de pedras facilmente trabalháveis, a Mesopotâmia, de um barro que ao calor do sol, se tornava rijo como um tijolo
Em tais regiões, os homens haviam de deixar a sua vida errante e se fixar quase involuntariamente, multiplicar-se, e descobrir que, se numerosos, ficavam a salvo de qualquer ataque ou assaltantes casuais.
Mas enquanto nestes vales férteis os homens se enraizavam, nas terras menos férteis e desfavorecidas da Europa, nos desertos da Arábia, nas pastagens periódicas da Ásia Central, desenvolvia-se uma população menos densa de gente ativa e inteiramente divergente, os primitivos povos nómadas que viviam e vivem livre e perigosamente. Eram em comparação com aqueles pessoas magras e famintas. Lutavam constantemente pelas suas pastagens contra famílias hostis.
Não se deve supor, com efeito, que na vida da humanidade uma fase nómada tenha precedido uma fase sedentária.
Era inevitável que os povos nómadas e sedentários se chocassem, que os nómadas parecessem bárbaros e rudes aos povos sedentários, e estes moles, efeminados e bons para serem pilhados aos povos nómadas.
Estabeleceram-se fronteiras de lutas que raramente eram ultrapassadas, os povos sedentários tinham a vantagem de ser mais numerosos e organizados. Por vezes estes conflitos podiam prolongar-se por várias gerações.
Mas de quando em vez os povos nómadas venciam nestas guerras de conquista, e em vez de carregar os despojos de guerra fixavam-se na terra conquistada e a população era reduzida à servidão e obrigada a pagar tributo. Os chefes nómadas tornavam-se reis e príncipes. Estabelecidos, não se transformavam de todo em sedentários. Aprendiam muitas das artes requintadas dos conquistados, deixavam de ser famintos e magros, mas, através de muitas gerações, conservavam os traços dos velhos costumes nómadas. Caçavam e compraziam-se em desportos ao ar livre, celebravam corridas de quadrigas e consideravam o trabalho, especialmente o trabalho agrícola, como o quinhão de classes inferiores.
Faz-se nas postagens que se seguirão neste Blog uma exposição sumária de algumas civilizações primitivas.

Fonte: H.G. WELLS
              História Universal primeiro volume
Coimbra, Setembro de 2012
             Carminda neves









domingo, 9 de setembro de 2012

PORTUGAL A INTERNET E O ENSINO


 Em 1994, as perguntas mais frequentes sobre a internet eram: «o que é isso?», «Existe em Portugal ou só nos Estados Unidos?». Hoje as perguntas dominantes são:» Quanto custa?», Como se pode aceder?», «O que se pode obter de interesse para melhorar o meu trabalho?». Nos últimos anos, a internet cresceu 80% no mundo, tendo se verificado uma explosão no número de utilizadores portugueses.

Cada vez mais professores
Obtêm formação e experiência na utilização de internet, de modo a integrar as suas possibilidades nos recursos a proporcionar aos alunos, o que tem permitido o desenvolvimento de inúmeros projectos inovadores. Este tipo de projectos pode levar os alunos a aprender e a interessar-se cada vez mais pelo que se passa no mundo e a desenvolver as suas capacidades de escrita e leitura em português e em línguas estrangeira
É gratificante ver como actualmente as escolas desenvolvem projectos muito interessantes que incentivam a utilização de ferramentas básicas da internet.
 Correio electrónico: tem sido organizada a troca de ideias com adultos directamente envolvidos em assuntos divulgados pelos media e que constituíram motivo d interesse para os alunos. Há igualmente projectos de intercâmbios telemáticos entre escolas portuguesas e entre estas e escolas estrangeiras.
 Consulta de base de dados: Os alunos consultam as bases de dados, em busca de materiais autênticos que possam apoiar e completar as temáticas que focalizam nas aulas de diversas disciplinas
 Grupos de debate da Usenet: Grupos de alunos e professores trocam informação com outros utilizadores sobre diversos assuntos, utilizando muito dessa informação no processo de ensino/ aprendizagem.

ESCOLA SUPERIOR DE DUCAÇÃO DE VISEU
NOME DO ALUNO  CURSO
 
                      http://www.aposenior.com