JUAN
RULFO
Juan
Nepomuceno Carlos Pérez Rulfo Vizcaíno(Sayula, Jalisco, 16 de Maio de 1917 –
Cidade do México, 8 de Janeiro de 1986) foi um escritor mexicano.
Rulfo nasceu
em uma família de proprietários de terra que ficou arruinada pela Revolução
Mexicana. Seu pai e dois tios morreram na época da Guerra Cristera e com a
morte de sua mãe, por um ataque cardíaco quatro anos depois, Rulfo foi enviado
a um orfanato em Guadalajara, onde viveu entre 1927 a 1935. Ele foi morar em
Ciudad de México, capital do país e lá conheceu Clara Aparício, que passou a
ser sua companheira para toda sua vida. Frequentou um seminário por um breve
período e mudou-se para a Cidade do México, a fim de estudar direito. Não pôde
terminar os estudos e durante os vinte anos seguintes trabalhou, primeiro como
agente de imigração por todo o México e logo como agente da empresa
Goodrich-Euzkadi.
JUAN RULFO |
Em 1944,
Rulfo fundou a revista literária Pan. Na década de 1950, o autor publica o
livro de contos El llano en llamas e o romance Pedro Páramo. Apesar de ter
abandonado a escrita de livros depois da publicação destas obras, Rulfo
continuou ativo na cena literária mexicana, colaborando com outros escritores em
roteiros (Carlos Fuentes e Gabriel García Márquez), escrevendo para televisão,
e dedicando-se à fotografia.
Desde 1962
até sua morte, Rulfo foi diretor do departamento de publicações do Instituto
Nacional Indígena do México. Foi membro da Academia de Letras Mexicana e
recebeu vários prêmios literários em vida, de entre os quais o Prêmio Príncipe
de Astúrias, em 1983. O escritor morreu, de câncer, aos 68 anos.
Publicou
apenas duas obras em vida: El llano en llamas (1953) e Pedro Páramo (1955), que
foram traduzidas para várias idiomas. Em 1996, a Colección Archivos mexicana
publicou suas obras completas, incluindos esparsos publicados em revistas e
roteiros de cinema.
A influência
de Rulfo na narrativa e em geral na literatura latino-americana é sentida na
obra de vários escritores que protagonizaram o chamado boom literário da
segunda metade do século XX. Mesmo poetas, como Nicanor Parra (que se considera
um anti poeta), foram influenciados por sua obra. Rulfo é considerado o
principal precursor do chamado Realismo Mágico latino-americano, um movimento
que contou com integrantes como García Márquez, Jorge Luís Borges e Julio
Cortázar, todos confessos admiradores de Rulfo.
Poucas
vezes, obras tão sucintas (Rulfo sempre afirmou fazer um exercício de redução literária
ao mínimo indispensável) tiveram tanta importância e influência sobre uma
geração inteira de escritores. Boa parte de sua obra foi alvo de adaptações
cinematográficas.
Literatura
Rulfo,
Carlos Fuentes diz: Fecha "sempre-e-ouro documental temática chave
Revolução, Rulfo faz semente [Mariano] Azuela [autor de The Underdogs] e
[Martin Luis] Guzman [autor de A águia e cobra] em local seco , árvore nua e
frutos que pendem um brilho sombrio. frutos dupla, frutas gêmeos devem ser
testados se você quer para viver, sabendo sucos que contenham a morte "
Pedro
Páramo, diz Jorge Luis Borges: "Pedro Páramo é um dos melhores romances de
literaturas de língua hispânica, e até mesmo de toda a literatura".
Rulfo,
Octavio Paz diz, "nos deu uma descrição - de - não imagem sobre a nossa
paisagem. Como no caso de [DH] Lawrence [autor de A Serpente Emplumada] e
[Malcolm] Lowry [autor de Under the Volcano] não nos deu um documento
fotográfica ou uma pintura impressionista, mas suas intuições e obsessões
pessoais têm incorporado em pedra, poeira, Pirú. Sua visão do mundo é, na
verdade, a visão de um outro mundo. "
COIMBRA,30
de junho de2016
Carminda
Neves
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