quinta-feira, 30 de junho de 2016

JUAN RULFO

                                       JUAN RULFO

Juan Nepomuceno Carlos Pérez Rulfo Vizcaíno(Sayula, Jalisco, 16 de Maio de 1917 – Cidade do México, 8 de Janeiro de 1986) foi um escritor mexicano.
Rulfo nasceu em uma família de proprietários de terra que ficou arruinada pela Revolução Mexicana. Seu pai e dois tios morreram na época da Guerra Cristera e com a morte de sua mãe, por um ataque cardíaco quatro anos depois, Rulfo foi enviado a um orfanato em Guadalajara, onde viveu entre 1927 a 1935. Ele foi morar em Ciudad de México, capital do país e lá conheceu Clara Aparício, que passou a ser sua companheira para toda sua vida. Frequentou um seminário por um breve período e mudou-se para a Cidade do México, a fim de estudar direito. Não pôde terminar os estudos e durante os vinte anos seguintes trabalhou, primeiro como agente de imigração por todo o México e logo como agente da empresa Goodrich-Euzkadi.

JUAN RULFO
Em 1944, Rulfo fundou a revista literária Pan. Na década de 1950, o autor publica o livro de contos El llano en llamas e o romance Pedro Páramo. Apesar de ter abandonado a escrita de livros depois da publicação destas obras, Rulfo continuou ativo na cena literária mexicana, colaborando com outros escritores em roteiros (Carlos Fuentes e Gabriel García Márquez), escrevendo para televisão, e dedicando-se à fotografia.

Desde 1962 até sua morte, Rulfo foi diretor do departamento de publicações do Instituto Nacional Indígena do México. Foi membro da Academia de Letras Mexicana e recebeu vários prêmios literários em vida, de entre os quais o Prêmio Príncipe de Astúrias, em 1983. O escritor morreu, de câncer, aos 68 anos.
Publicou apenas duas obras em vida: El llano en llamas (1953) e Pedro Páramo (1955), que foram traduzidas para várias idiomas. Em 1996, a Colección Archivos mexicana publicou suas obras completas, incluindos esparsos publicados em revistas e roteiros de cinema.

A influência de Rulfo na narrativa e em geral na literatura latino-americana é sentida na obra de vários escritores que protagonizaram o chamado boom literário da segunda metade do século XX. Mesmo poetas, como Nicanor Parra (que se considera um anti poeta), foram influenciados por sua obra. Rulfo é considerado o principal precursor do chamado Realismo Mágico latino-americano, um movimento que contou com integrantes como García Márquez, Jorge Luís Borges e Julio Cortázar, todos confessos admiradores de Rulfo.

Poucas vezes, obras tão sucintas (Rulfo sempre afirmou fazer um exercício de redução literária ao mínimo indispensável) tiveram tanta importância e influência sobre uma geração inteira de escritores. Boa parte de sua obra foi alvo de adaptações cinematográficas.

Literatura

Rulfo, Carlos Fuentes diz: Fecha "sempre-e-ouro documental temática chave Revolução, Rulfo faz semente [Mariano] Azuela [autor de The Underdogs] e [Martin Luis] Guzman [autor de A águia e cobra] em local seco , árvore nua e frutos que pendem um brilho sombrio. frutos dupla, frutas gêmeos devem ser testados se você quer para viver, sabendo sucos que contenham a morte "
Pedro Páramo, diz Jorge Luis Borges: "Pedro Páramo é um dos melhores romances de literaturas de língua hispânica, e até mesmo de toda a literatura".
Rulfo, Octavio Paz diz, "nos deu uma descrição - de - não imagem sobre a nossa paisagem. Como no caso de [DH] Lawrence [autor de A Serpente Emplumada] e [Malcolm] Lowry [autor de Under the Volcano] não nos deu um documento fotográfica ou uma pintura impressionista, mas suas intuições e obsessões pessoais têm incorporado em pedra, poeira, Pirú. Sua visão do mundo é, na verdade, a visão de um outro mundo. "
              https://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Rulfo
COIMBRA,30 de junho de2016
Carminda Neves



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