sexta-feira, 27 de março de 2015

DÉBIL MENTAL

ESTA LETRA DEVIA TER SIDO CANTADA A HITLER (E A MUITOS NA ERA ACTUAL) QUANDO ELE CLASSIFICOU AS PESSOAS PORTADORAS DE DOENÇA PSICOLÓGICA DE "DÉBEIS MENTAIS" E OS MANDOU PARA OS FORNOS CREMATÓRIOS PARA SEREM EXTERMINADOS, JUNTO COM PESSOAS DE INTELIGÊNCIA SUPERIOR EX: JUDEUS, CIGANOS DEFICIENTES FÍSICOS ETC ETC. DIGO COMO O POEMA: "HOMEM DE AFECTAÇÃO BEIJA-ME O CU!.

Débil Mental

É que eu não sou um débil mental, 
Eu posso estar errado ou ter agido mal, 
Mas pago o preço que eu tiver de pagar, 
Se for pra tal eu sofro só. 
Se não te agrada a forma de eu falar, 
Acorda e vê que eu cago pró teu não gostar. 
Se as minhas calças, 
Parecem de um pijama, 
Da próxima vez eu saio como entrei na cama. 
Só me agrada ser quem quero, 
Longe de uma falsa situação. 
Masturbação, 
Não fica só pela palma da mão. 
E é tão mau, 
Se a dita v.i.p. fala caro e faz pensar que eu sou vulgar. 
Eu sou, 
Só não aguento, 
É que ela diga tanta prosa e seja só ar, 
E nem o ar é puro! 
Hipocrisia é mal que eu não suporto, 
Pior até que o não pensar. 
Mas a verdade é que eu não sofro pelo mal, 
Mas pelo meu bem. 
Diz meu mal ou leva-me à razão. 
Quero andar por fora do que eu sou, 
Deixar o tempo ver, 
Do que é capaz. 
Sobre o que gira à volta já falei, 
Contudo há certas coisas em que eu não pensei, 
Se o meu destino é negro ou claro, 
Quem vai dizer nada muda em nada tudo o que eu pensei fazer. 
O mundo não é nada, 
Nada à minha beira, 
se tudo o que acredito já está preso à cadeira. 
E tudo o que eu faço é pensado em mim, 
No fundo eu sei que toda a gente acaba sendo assim. 
Diz meu mal ou leva-me à razão. 
Quero andar por fora do que eu sou, 
Deixar o tempo ver, 
Do que é capaz. 
Não vejo nada contra o infalível, 
Fala bem fala a minha língua, 
Que eu não sou tu, 
Homem de afetação, 
Beija-me o cú, 
Livra livra já não posso mais ouvir! 
É tanta coisa fora do normal, 
Procuras água no deserto. 
Quem sabe até nos faz bem. 
Eu sou mais eu sem nimguém. 
A minha vida não tem nexo, 
Dar-lhe um rumo é dar-lhe um fim. 
Meu bem dói ou não, 
Não eras tu contra a traição, 
Quem evitou, 
Por fim o mal, 
Não foi a pura mas o bébil mental! 
Só me agrada ser quem quero, 
Longe de uma falsa situação. 
Só me agrada ser quem quero, 
Longe de uma falsa situação. 
(São) quem são e em nada são iguais, 
Quem é mais? 
Há que eu saiba um ponto igual em nós: 
Sermos tão desiguais! 

Enviado por: Mafalda Mota

Link: http://www.vagalume.com.br/ornatos-violeta/debil-mental.html#ixzz3VbzazcUx

COIMBRA, MARÇO DE 2015
CARMINDA NEVES

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