2015 ano internacional da luz
Existe
desde os primeiros momentos da criação e tem estado sempre presente, não podia
ser de outra forma. A luz e a vida são inseparáveis, mas a relação e a
dependência entre uma e outra nem sempre foi percebido como algo intrínseco.
Foi necessário esperar pelo século XX, para que a luz ocupasse lugar de
destaque. Desde então que as invenções se atropelam, sucessivamente. E no
entanto, aluz esteve sempre presente, o que mudou foi o nosso olhar.
Hoje,
sabe-se que as células de um qualquer ser vivo obtêm e transformam energia,
sendo conhecidos os processos bioenergéticos, como a fotossíntese, a
fermentação, a respiração aeróbica ou a quimiossíntese. A luz que é energia é
armazenada nas moléculas orgânicas que podem ser consumidas pelos vários seres
vivos do ecossistema, incluindo o homem. Se a luz é a base do nosso equilíbrio
biológico, essa mesma luz também pode ser um caminho para tratar o próprio
organismo. É isso que a ciência tem feito.
O
laser, que afinal é uma sigla (Light Amplification by Stimulated Emission of
Radiation),em português (Amplificação de luz por emissão estimulada de radiação)
é o melhor exemplo de como um feixe de energia direcionado pode mudar tanto as
nossas vidas. Em pouco mais de 50 anos, o laser e a fibra ótica abriram novos
caminhos que vieram afetar o nosso dia -a- dia, como por exemplo as
telecomunicações, que contam com a ajuda do fibra ótica para transportar os
sinais de luz ou simplesmente as lâmpadas LED que começamos a usar lá em casa,
mas, de entre todos os ganhos que esta “nova” luz trouxe à vida, foi na
medicina que se escreveu o maior número se êxitos. É com o recurso à fibra
ótica que hoje se faz um sem número de cirurgias e é graças ao laser que a medicina
ficou menos invasiva e mais curativa. As várias especialidades médicas já não
dispensam este feixe de luz.
Estamos
rodeados de um “oceano” de luzes, mas os nossos olhos só estão aptos a captar
uma pequeníssima parte, aquilo a que convencionámos chamar luz ou luz visível. O
restante conjunto e que engloba todas as outras luzes “invisíveis”, combinou-se
chamar radiação eletromagnética. São outras “luzes” ou radiações que têm vindo
a ser usadas e adaptadas às novas tecnologias.
Na
saúde, tudo começou com um raio X. a radiologia acabou por se tornar uma
especialidade médica mas, num curto espaço de tempo, já não conseguia conter
todas as capacidades e engenhos tecnológicos. Hoje, há uma nova especialidade
médica que revela o modo de funcionamento do corpo, além de apresentar
propostas terapêuticas mini invasivas, chama-se imagiologia.
A
física continua a ser a grande aliada e enquanto permanecer esta coligação, as
ciências da vida continuarão a escrever êxito e sucesso. Para trás ficaram
grandes invenções ex: Newton (1687) Fresnel (1815) Einestein 1915 entre outros.
É
este passado e o futuro que se planeia à volta da luz que a ONU/UNESCO querem
comemorar durante todos os dias de 2015: ANO INTERNACIONAL DA LUZ.
FONTE:
Revista “Olhares” CENTRO CIRURGICO DE COIMBRA.
Desconheço o Autor
Coimbra,
junho de 2015
Carminda
Neves
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