sexta-feira, 17 de outubro de 2014

CARTA INTERNACIONAL DO 17 DE OUTUBRO - Dia Mundial da Erradicação da Miséria

A pobreza pode ser entendida em vários sentidos, principalmente:


Reconhecido pelas Nações Unidas como Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza
No dia 17 de outubro de 1987, Joseph Wresinski convidou cem mil pessoas vindas de todos os horizontes para que se reunissem para celebrar o primeiro Dia Mundial para a Erradicação da Miséria na Praça dos Direitos Humanos e da Liberdade, no lugar onde fora assinada em 1948 a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em Paris.
O apelo gravado na Laje comemorativa inaugurada nesse dia sublinha a situação dramática em que se encontram aquelas e aqueles que vivem numa extrema pobreza e que sofrem com a fome e com a violência. Ele proclama que a extrema pobreza é uma violação dos direitos humanos e afirma que é necessário que todos se unam para que esses direitos sejam respeitados.
As pessoas que vivem na extrema pobreza agem para defender os direitos humanos. O Dia Mundial reconhece o seu empenho quotidiano para, conjuntamente com outras pessoas, fazerem respeitar a dignidade de cada um. Ao criar novas oportunidades de encontro (e de um encontro durável), o Dia Mundial revela a possibilidade de uma mudança e suscita novas responsabilidades a fim de erradicar a miséria.
Em 1992, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o 17 de outubro como sendo o “Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza”[1]. Desde então, numerosos países, autarquias e municípios, membros da sociedade civil e do setor privado têm reconhecido a importância desse Dia, a tal ponto que atualmente o 17 de outubro é considerado como um ponto de encontro essencial para um número sempre crescente de cidadãos de todas as origens e de organizações de todo o tipo que se mobilizam para a erradicação da grande pobreza.
  1. vamos nos unir por um mundo sem miséria
Nunca abandonemos ninguém !
Vamos todos, em conjunto, refletir, decidir e agir contra a miséria
   
 O tema escolhido pelas Nações Unidas, depois de terem sido consultados muitos militantes, a sociedade civil e organizações não governamentais, reconhece e sublinha o exigente desafio lançado às iniciativas individuais ou associativas, assim como aos investigadores e aos responsáveis políticos : identificar e assegurar a participação de pessoas socialmente excluídas e vivendo numa extrema pobreza na “Agenda pós 2015”, na continuação dos Objetivos do Milénio para o Desenvolvimento 
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    O apelo “Nunca abandonemos ninguém !” sublinha como é urgente erradicar as discriminações por causa da pobreza, ou fundamentadas na origem étnica, no sexo ou no estatuto económico e social. Ele leva-nos a procurar ativamente os grupos e as populações mais pobres e mais excluídas das nossas sociedades. Leva-nos também a alinhar os objetivos do desenvolvimento e a sua realização com as normas dos Direitos Humanos, para que concordem com os Princípios Diretivos sobre a Extrema Pobreza e os Direitos Humanos.

  • Carência cogonal; tipicamente envolvendo as necessidades da vida cotidiana como alimentação, vestuário, alojamento e cuidados de saúde. Pobreza neste sentido pode ser entendida como a carência de bens e serviços essenciais.
  • Falta de recursos econômicos; nomeadamente a carência de rendimento ou riqueza (não necessariamente apenas em termos monetários). As medições do nível econômico são baseadas em níveis de suficiência de recursos ou em "rendimento relativo". A União Europeia, nomeadamente, identifica a pobreza em termos de "distância econômica" relativamente a 60% do rendimento mediano da sociedade.
  • Carência Social; como a exclusão social, a dependência e a incapacidade de participar na sociedade. Isto inclui a educação e a informação. As relações sociais são elementos chave para compreender a pobreza pelas organizações internacionais, as quais consideram o problema da pobreza para lá da economia.

ORIGEM: Por um mundo sem miséria
                  Wikipédia, a enciclopédia livre.
Coimbra, Outubro 2014
Carminda neves

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