quinta-feira, 13 de setembro de 2012

OS SUMÉRIOS


As alternativas de fundação, conquista nómada, absorção e refinamento, e de novo conquista, absorção e refinamento, caraterísticas fundamentais dessa (ver civilizações neste blog) fase da História humana – são particularmente visíveis na região do Eufrates e do Tigre. Toda essa região de fertilidade assombrosa se achava, com efeito, envolvida, em todas as direções, por grandes terras que não eram completamente áridas para se considerarem desertos, nem suficientemente férteis para sustentar populações civilizadas. Foram os Sumérios o primeiro povo que, nesta parte do mundo, e, talvez, em todo o mundo, construiu cidades e fundou uma civilização. Eram provavelmente, brancos morenos, com afinidades ibéricas ou dravidianas. Possuíam uma espécie de escrita, gravada em grés ou barro, pela qual se lhes decifrou a língua. Esta aproxima-se mais dos grupos caucásicos não classificados do que de quaisquer outros ainda hoje existentes. Tais línguas podem ter tido ligações com o basco, e talvez representem o que foi, outrora, um largo grupo primitivo de línguas que se estenderia da Espanha e Europa Ocidental até á Índia Oriental e atingiria, ao Sul, a África Central.
Escavações feitas em Eridu pelo capitão R. Campbell Thompson, durante a Grande Guerra, revelaram a existência, abaixo das mais antigas fundações sumérias, de vestígios de uma fase agrícola primitiva, da época neolítica, anterior à invenção da escrita e mesmo ao uso do bronze. As colheitas desses pré sumérios eram ceifadas com foices e instrumentos de barro.
Os Sumérios rapavam a cabeça e usavam roupa de lã a imitar túnicas singelas. Fixaram-se, a princípio, na parte inferior do curso do grande rio, não muito longe do Golfo Pérsico, o qual penetrava naqueles dias até duzentos ou mais quilómetros, acima dos limites atuais.
Sayce, no seu livro Babylonian and Assyrian life (Vida na Assíria e Babilónia), calcula que em 6500 a. C., Eridu era litoral marítimo. Os Sumérios fertilizavam a terra irrigando-a por meio de canais e, gradualmente tornaram-se hábeis engenheiros hidráulicos; possuíam bois, jumentos, carneiros e cabras, mas faltava-lhes o cavalo.

Flores
Foto: Carminda

O barro, secado ao sol, era um grande factor na vida desses povos. Não havendo pedra na região, construíam com tijolos de barro, faziam cerâmica e imagens de barro, desenhavam e chegaram a escrever sobre finas peças de barro semelhantes a telhas. Não parecem ter tido papel ou usado pergaminho. Os seus livros eram de barro ou grés.
Em Nipur construíram uma grande torre de tijolos ao seu deus principal El-Lil (Enlil), cuja memória, ao que se supõe, ficou preservada na torre de Babel. Parece que se dividiam em cidades estados, que se guerreavam entre si.
Desenvolveram a sua civilização, a sua escrita, a sua navegação, durante um período duas vezes mais longo que o que medeia entre o começo da era Cristã e os tempos atuais. Depois foram cedendo e desaparecendo perante os povos semitas.
O primeiro de todos os impérios conhecidos foi o fundado pelo sumo-sacerdote do deus da cidade suméria de Ereque. Estende-se, diz uma inscrição em Nipur, do Mar Baixo (Golfo Pérsico) ao Mar Alto (Mediterrâneo ou Vermelho?). Nas elevações do vale do Eufrates-Tigre, acha-se sepultado o registo desse vasto período da História, dessa primeira metade da Era do Cultivo da terra, Aí floresceram os primeiros templos e os primeiros governantes – sacerdotes de que temos conhecimento.

Fonte: H.G. WELLS
          HISTÓRIA UNIVERSAL primeiro volume
             Coimbra, Setembro DE 2012
            Carminda Neves

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

CIVILIZAÇÕES

Grande foi a transformação operada nas condições humanas pelo aparecimento da agricultura.
O Berço de Civilização Ocidental
Antes da agricultura, o homem era um animal predador, errante, que usava instrumentos, um animal selvagem e relativamente raro sobre a superfície da terra. Vivia em pequenas comunidades e a sua linguagem senão escasso e reduzido desenvolvimento. Os seu únicos haveres eram os abjectos que transportava consigo. As suas actividades resumiam-se à caça e a sua vida dividia-se entre longos períodos de fome e os encantos da plenitude e da saciedade. Acompanhava os animais nas suas marchas e migrações em busca de alimento. Era livre e necessitado, e a sua vida corria um perigo incessante.Com a agricultura, começou a arte das plantações e da preservação do alimento. Os animais que antes caçava foram arrebanhados em lugares convenientes, onde os pudesse encontrar sempre; e começou o homem a tratar de obter sementes, raízes e frutos que lhe complementassem a alimentação. O seu cirandar de caçador sofreu severas restrições perante a necessidade de obter pastagens para o gado semi-domesticado e a expectativa de colher o que havia semeado. Os seus instrumentos e apetrechos multiplicaram-se, e também se multiplicou a espécie.      
Construiu casas e adquiriu haveres; em lugar de uma eterna caça pela comida, fixa-se num trabalho regular e periódico para obter o alimento. Conseguia armazená-lo. Começara para ele o trabalho. De refeições que eram felizes descobertas e aventuras excitantes, havia chegado à regularidade das horas de comer. Deixara de ser o animal de acaso; transformara-se no animal económico
De todos os mamíferos, o homem foi o único que se tornou um animal económico.
A maior parte das tarefas penosas recaía sobre as mulheres. O homem primitivo nada sabia decavalheirismo. Se havia necessidade de mudança de residência, as mulheres e as meninas carregavam o pouco ou o muito que havia a carregar, os homens marchavam livres e leves, apenas com as armas, prontos para qualquer eventualidade. O cuidado das crianças e feridos era obrigação exclusiva das mulheres.
Admite-se como provável, que a mulher, é que, descobriu a agricultura. A apanha de sementes e vegetais para alimentação era por certo, trabalho dela, enquanto o homem andava à caça.
Terá sido a mulher a observar que as sementes cresciam nos locais dos antigos acampamentos. Daí até lançar conscientemente as sementes à terra seria um passo. Fizeram-no, talvez, como oferenda aos deuses, para que no regresso para novo acampamento, lhe fosse restituído, cem por um. Talvez a associação com sacrifícios humanos datem dessa época, talvez matassem um homem para ficar a guardar as sementeiras. Este tipo de alimento era, provavelmente, um suprimento acessório à alimentação habitual (frutos silvestres e caça).

O berço da civilização ocidental _6000 a 4000 AC.

 Pensa-se que a agricultura sistemática, começou no Egipto, e certamente nenhuma, outra, região estava tão obviamente adaptada a ensinar aos homens a arte de semear na época apropriada.
O cultivo da terra não é civilização. É o estabelecimento do homem sobre uma área continuamente possuída e cultivada, vivendo em construções continuamente habitadas, com uma regra comum e uma cidade ou cidadela, também, comuns.
A primeira condição necessária para uma real fixação dos homens neolíticos; seria, naturalmente a existência de recursos: água permanente, pastagens para os animais, alimentos para eles próprios e de material de construção para a habitação.
Deveria haver tudo o que necessitassem em qualquer das estações, e nenhuma carência ou falta que os tentasse a prosseguir na sua existência erradia. Ora tal era a situação de muitos vales europeus e asiáticos. Ex: as habitações lacustres da Suíça onde o homem se fixou desde remotíssima época. Mas de todas as regiões por nós conhecidas, em nenhuma se encontravam condições tão favoráveis, e se mantinham tão constantes ano após ano, como no Egipto e entre o curso superior do rio Eufrates e do Tigre e o Golfo Pérsico.

O BERÇO DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL 6000 A4000 ac.

Nada faltava a essas regiões: terra fértil, água perene e abundante, sol luminoso e permanente; as colheitas, certas e seguras, ano após ano; diz Heródoto, “O trigo produzia duzentos por um”; Plínio informa que: “ceifado duas vezes, aparte subsistente constituía boas pastagens para ao carneiros; havia palmeiras abundantes e grande variedade de frutas; quanto a material de construção, o Egipto dispunha se barro para modelagem e de pedras facilmente trabalháveis, a Mesopotâmia, de um barro que ao calor do sol, se tornava rijo como um tijolo
Em tais regiões, os homens haviam de deixar a sua vida errante e se fixar quase involuntariamente, multiplicar-se, e descobrir que, se numerosos, ficavam a salvo de qualquer ataque ou assaltantes casuais.
Mas enquanto nestes vales férteis os homens se enraizavam, nas terras menos férteis e desfavorecidas da Europa, nos desertos da Arábia, nas pastagens periódicas da Ásia Central, desenvolvia-se uma população menos densa de gente ativa e inteiramente divergente, os primitivos povos nómadas que viviam e vivem livre e perigosamente. Eram em comparação com aqueles pessoas magras e famintas. Lutavam constantemente pelas suas pastagens contra famílias hostis.
Não se deve supor, com efeito, que na vida da humanidade uma fase nómada tenha precedido uma fase sedentária.
Era inevitável que os povos nómadas e sedentários se chocassem, que os nómadas parecessem bárbaros e rudes aos povos sedentários, e estes moles, efeminados e bons para serem pilhados aos povos nómadas.
Estabeleceram-se fronteiras de lutas que raramente eram ultrapassadas, os povos sedentários tinham a vantagem de ser mais numerosos e organizados. Por vezes estes conflitos podiam prolongar-se por várias gerações.
Mas de quando em vez os povos nómadas venciam nestas guerras de conquista, e em vez de carregar os despojos de guerra fixavam-se na terra conquistada e a população era reduzida à servidão e obrigada a pagar tributo. Os chefes nómadas tornavam-se reis e príncipes. Estabelecidos, não se transformavam de todo em sedentários. Aprendiam muitas das artes requintadas dos conquistados, deixavam de ser famintos e magros, mas, através de muitas gerações, conservavam os traços dos velhos costumes nómadas. Caçavam e compraziam-se em desportos ao ar livre, celebravam corridas de quadrigas e consideravam o trabalho, especialmente o trabalho agrícola, como o quinhão de classes inferiores.
Faz-se nas postagens que se seguirão neste Blog uma exposição sumária de algumas civilizações primitivas.

Fonte: H.G. WELLS
              História Universal primeiro volume
Coimbra, Setembro de 2012
             Carminda neves









domingo, 9 de setembro de 2012

PORTUGAL A INTERNET E O ENSINO


 Em 1994, as perguntas mais frequentes sobre a internet eram: «o que é isso?», «Existe em Portugal ou só nos Estados Unidos?». Hoje as perguntas dominantes são:» Quanto custa?», Como se pode aceder?», «O que se pode obter de interesse para melhorar o meu trabalho?». Nos últimos anos, a internet cresceu 80% no mundo, tendo se verificado uma explosão no número de utilizadores portugueses.

Cada vez mais professores
Obtêm formação e experiência na utilização de internet, de modo a integrar as suas possibilidades nos recursos a proporcionar aos alunos, o que tem permitido o desenvolvimento de inúmeros projectos inovadores. Este tipo de projectos pode levar os alunos a aprender e a interessar-se cada vez mais pelo que se passa no mundo e a desenvolver as suas capacidades de escrita e leitura em português e em línguas estrangeira
É gratificante ver como actualmente as escolas desenvolvem projectos muito interessantes que incentivam a utilização de ferramentas básicas da internet.
 Correio electrónico: tem sido organizada a troca de ideias com adultos directamente envolvidos em assuntos divulgados pelos media e que constituíram motivo d interesse para os alunos. Há igualmente projectos de intercâmbios telemáticos entre escolas portuguesas e entre estas e escolas estrangeiras.
 Consulta de base de dados: Os alunos consultam as bases de dados, em busca de materiais autênticos que possam apoiar e completar as temáticas que focalizam nas aulas de diversas disciplinas
 Grupos de debate da Usenet: Grupos de alunos e professores trocam informação com outros utilizadores sobre diversos assuntos, utilizando muito dessa informação no processo de ensino/ aprendizagem.

ESCOLA SUPERIOR DE DUCAÇÃO DE VISEU
NOME DO ALUNO  CURSO
 
                      http://www.aposenior.com

  

terça-feira, 3 de julho de 2012

SANTA CLARA A VELHA


convento de santa clara a velha

Foi povoado por clarissas, nobreza e alta burguesia até o rio Mondego deixar. Durante quatro séculos, aquela vivência permaneceu congelada no tempo. A água do Mondego foi morte e vida. Fatal para a vivencia no e do Mosteiro do século XVII. Obrigou as clarissas a transferirem-se para o Monte da Esperança (hoje Santa Clara a Nova), onde repousam os restos mortais da nossa Rainha Santa. D. Isabel de Aragão, (ou, usando a grafia medieval portuguesa, Yzabel, Isabel faleceu, tocada pela peste, em Estremoz, a 4 de Julho de 1336, tendo deixado expresso em seu testamento o desejo de ser sepultada no Mosteiro de Santa Clara a Velha). Casada com o nosso rei D. Dinis. Foi o sexto rei de Portugal, cognominado o Lavrador pela imputação da plantação do pinhal de Leiria ou o Rei Poeta devido à sua obra literária.


Foi essa mesma água, que conservou as vivencias de um local que se revelou como o maior estaleiro de arqueologia medieval da Europa.
Em 1995 foi iniciada uma, operação de resgate da vivencia do Convento de Santa Clara a velha, terminou com a recuperação de uma história que continua a querer encantar. A comunidade que ali viveu tinha ligações a D. Isabel de Aragão (Rainha Santa Isabel), mas também a D. Inês de Castro. (O romance de Pedro, futuro rei de Portugal, com a dama de companhia Inês de Castro marcou a história e a cultura portuguesas. Foi um amor proibido, vivido em atmosfera carregada de disputas de poder).
As centenas de clarissas que ingressaram no Convento, muitas delas oriundas da alta nobreza e burguesia e o contributo das duas Rainhas atrás referidas(D. Inês ainda hoje não é considerada rainha por muitos historiadores). Os seus dotes e contributos luxuriantes, os vidros, as jóias, as cerâmicas foram recuperados e hoje ajudam a contar novas histórias de uma vivência passada.
Intactas e congeladas pelo tempo e pela água ficaram também as lixeiras do Convento, o que permitiu o estudo dos despejos, dando a conhecer o que se comia naquela época. Depois reinventou-se. Criaram-se as “clarissinhas”, com base nos ingredientes encontrados nas lixeiras, mas também o “vinho santo”, usado pelos fiéis da época quando queriam potenciar o pedido de um milagre à Rainha Santa Isabel. Hoje, contam-se novas histórias e vivências que o rio Mondego congelou e escondeu durante séculos

interior do convento
 A RAINHA SANTA ISABEL, A PADROEIRA DA CIDADE DE COIMBRA
Foi a refundadora do mosteiro e às suas ordens foram ainda construídos dentro do perímetro do mosteiro um hospital para pobres com cemitério (adro) e o paço, onde a rainha viveu grande parte da sua vida e onde mais tarde chegaram a viver Pedro (seu neto) e D. Inês de Castro. A rainha que ficou associada ao milagre das rosas foi beatificada pelo papa Leão X em 1516. A sua última morada é o Convento de Santa Clara a Nova.
NOTA
O Convento de Santa clara a velha encerra á segunda-feira e pode ser visitado das 10h00 ás 19h00 nos meses de Maio a Setembro, e das 10h00 ás17h00, no período entre Outubro e Abril



igreja do convento de santa clara a velha
 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Revista: olhares; centro cirúrgico Coimbra

Julho de 2012
Carminda neves

sábado, 30 de junho de 2012

APOSÉNIOR COIMBRA


gerações: Afotografia classificada em 3ª lugar
fotografia de Angélica Leal




A Universidade Sénior de Coimbra (Apósenior) realizou no mês de Junho o encerramento do ano escolar 2011/12. O local escolhido, foi a Lapa dos Esteios.

Família: fotografia não premiada, mas, exposta
fotografia de: Angélica Leal


Houve lanche partilhado com muita alegria, concursos: de Fotografia, Poesia, e ainda para a mais bonita cesta de piquenique. Baile, que decorreu até o sol desaparecer no horizonte longínquo!.......Estiveram presentes: professores, alunos, familiares e amigos dos mesmos.
 
 
 
 
  
Junho de 2012
Carminda Neves

quinta-feira, 28 de junho de 2012

OLHAR SEM VER





 

Há uma crise escondida. Já não é só a crise do euro, ou a crise da Europa, da Grécia, da Irlanda, a de Portugal e outras que ainda vão emergir neste mundo de Cristo. Aquele Cristo que um dia se deixou crucificar numa cruz, segundo suas palavras; para dar amor e paz a esse mesmo mundo, que afinal ele tanto amava. Há uma crise escondida que está a afetar o futuro.
olhar: entre o sorriso e as lágrimas
Há uma crise escondida quando as organizações internacionais revelam que a má nutrição está a afetar uma em cada quatro crianças ainda nesse mesmo mundo.
Há uma crise escondida quando essas mesmas entidades revelam que a má nutrição crónica mata cinco crianças por minuto.

Pão o mai simples alimento não devia ser negado a ninguem

 Há poucos pormenores desta crise escondida. Sabe-se que a somar ao número de crianças que morre diariamente por má nutrição crónica (a nova terminologia inventada para designar FOME), ainda existem 500 milhões de crianças em risco de terem sequelas permanentes no corpo e cérebro, exatamente pelas mesmas razões: FOME.
Falo de crianças, mas nós sabemos, que no mundo há também milhões de adultos que morrem de fome e sede (não incluo aqui só a nutrição, mas também: justiça!.... essa desaparecida)
Esta é uma morte que se pode prevenir. Não precisamos saber o mapa genético, ter as melhores tecnologias, substituir órgãos ou células. Basta que não se de a fome e falta de justiça, como herança aos povos e não falo só dos países ditos: POBRES ou subdesenvolvidos. Estes males, esta crise escondida, está em todos os recantos da Terra. Poderia ainda falar da ganância e da guerra!......Mas deverão ser temas separados.
Estranha forma de vida. Estranha forma de morte. Devia ser proibido morrer de fome e de falta de justiça.

JUNHO DE 2012
CARMINDA NEVES

terça-feira, 19 de junho de 2012

VIAGEM AOS AÇORES


FURNAS PAISAGEM ÚNICA
FOTO: CARMINDA NEVES




 
 
 COMO SE FAZ O CELEBRE COZIDO
NATURAL. É ÓTIMO: FOTO CARMINDA NEVES

Os Açores são um Paraíso para quem ama a Natureza. As suas lagoas azuis ou verdes emolduradas por flores de todas as cores. As alturas dos montes, alguns com miradouros, de onde se admiram paisagens extasiantes de terra e mar. As crateras verdejantes e profundas de antigos vulcões. As suas paisagens que mantêm a sua pureza original. A redescoberta da tranquilidade bucólica, da melodia, do silêncio. Para férias que serão uma saudosa recordação.
O Arquipélago compõe-se de nove ilhas: S. Miguel, Faial, Pico, Terceira, Graciosa, S. Jorge, Flores, Corvo, Santa Maria.

A LUA: VISTA SOBRE O ATLANTICO ENTRE PONTA
DELGADA E LISBOA A 8000 METROS DE ALTITUDE,
2000 KML/H   FOTO:CARMINDA

Das nove ilhas apenas visitei quatro, S. Miguel, Pico, Faial e Terceira, fiquei maravilhada. Visitar os Açores é como reencontrar o Paraíso original. Onde o homem e a Natureza deram as mãos para criar beleza eterna.

PLANTAÇÃO DE CHÁ VERDE AÇORES
FOTO: CARMINDA NEVES
Quem sabe se foi um dia a lendária e imaginaria Atlântida?
Os seus cinco séculos de História e de arte de viver. Os seus palácios, igrejas
e fortalezas recordam o tempo em que os Açores eram porto de escala para as naus carregadas de tesouros das Américas e do Oriente.
A simpatia e simplicidade das suas gentes encantam todo o turista.
Obrigada pelo vosso bem receber

 
 
Carminda Neves
Junho de 2012

domingo, 17 de junho de 2012

LOUSÃ E SERRA DA LOUSÃ




Lousã e Serra da Lousã. Castelo.


A Serra da Lousã divide-se em cinco concelhos:




IGREJA MATRIZ DA LOUSÃ
FOTO: CARMINDA NEVES





• LOUSÃ
• GÓIS
• CASTANHEIRA DE PERA


• MIRANDA DO CORVO
• FIGUEIRÓ DOS VINHOS



CASTELO



No século x em 1187 o Conde D. Sesnando, governador da circunscrição conimbricense, cujo mandato lhe foi outorgado por Fernando Magno, soberano que havia conquistado Coimbra aos mouros desde 1064, trazendo a Reconquista cristã da península Ibérica até à região das serras da Estrela e da Lousã. Diz ter tomado aos Mouros os Conselhos de:

• Lousã
                                                                                                                  
• Penela

• Arouce


MONUMENTO ÁS INVASÕES FRANCESAS
AROUCE FOTO: CARMINDA NEVES

O Castelo da Lousã tinha sido conquistado pelos mouros durante a ofensiva de 1124, foi reocupado e reparado por D. Teresa de Leão. Com a independência de Portugal, passou a integrar a linha raiana do Mondego até 1147, quando da conquista de Santarém e de Lisboa pelas forças de D. Afonso Henriques (1112-1185), que a estendeu até ao Tejo. Nesse período, aqui vinha passar o Verão a sua esposa, a rainha D. Mafalda de Sabóia, com a sua corte. Na Carta de Foral que este soberano concedeu a Miranda do Corvo (1136), faz alusão ao Castelo de Arouce, que viria a receber o próprio foral em 1151. Mais tarde, em 1160, um novo documento alude à Lousã, distinta de Arouce, o que demonstra que a antiga povoação romana voltara a ser ocupada com a pacificação da região, prosperando de tal forma que recebeu foral em 1207, sob o reinado de D. Afonso II (1211-1223.

A zona do Castelo chama-se o Burgo, daí que população talvez vivesse junto ao mesmo onde poderia ter protecção. As casas seriam de construção pobre e por isso delas nada resta. Os homens iriam trabalhar onde hoje é a vila da Lousã onde os
terrenos seriam de produção agrícola rica, bons para explorar pelos seus senhores.





LOUSÃ
                                                                                                                     


A Lousã teve sempre um Senhor, que não era rico, ao que se deve um certo atraso no seu desenvolvimento, daí a pobreza das suas aldeias da serra e das redondezas. O senhor além de não ser rico e de saber que os povos viviam em infinita pobreza, exigia as suas rendas, não estava preocupado se tinham comida, casa ou com que se vestir, o que, queria era ele próprio viver bem.

O resto da população não tinha importância simplesmente existia como força de trabalho (tanto para este senhor como para outro qualquer, fosse rico ou pobre) Era assim a “nobreza”, que de nobre nada tinha.


EDIFÍCIO DA CAMARA DA LOUSÃ
foto: carminda neves

O 1º Senhor rico da Lousã foi D. João filho de D. João I. João casou com a sobrinha Isabel de Bragança, filha do duque Afonso juntou-se ao irmão Pedro, duque de Coimbra na contestação à expedição a Tânger que haveria de acabar em desastre. Defendeu ainda a entrega da cidade de Ceuta, conquistada em 1415 em troca da liberdade do Infante Santo, mesmo contra a vontade do próprio.

O 2º foi D. Pedro filho também de D, João I, regente do reino na menor idade de D. Afonso V. Duque de Coimbra. Morreu na Batalha de Alfarrobeira.

O último senhor da Lousã foi o Duque de Aveiro acusado de pertencer à conspiração contra a morte de D. José I. Foi condenado à morte como se sabe.

                                                                                                        

SERRA

A Serra da Lousã é uma elevação de Portugal Continental, com 1205 m de altitude no ponto mais elevado (Trevim). Situa-se na transição do distrito de Coimbra para o de Leiria. Integra o sistema montanhoso luso-espanhol da Meseta.

Esta serra abrange os concelhos de Miranda do Corvo, Lousã, Góis, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos NA década de 1990 foram reintroduzidos cervídeos, nomeadamente veados (Cervus elaphus) e corços (Capreolus) na Serra da Lousã, vivendo em total liberdade





CAPELA DA STA. CASA DA MISERICORDIA
DA LOUSÃ FOTO:CARMINDA NEVES

 
ALDEIAS DE XISTO



As casas confundem-se na paisagem escura da cor do xisto. Algumas estão abandonadas, outras recuperadas como deve ser, outras como não deve ser.onde as tradições e materiais foram mantidos. São toscas estas construções mas ao mesmo tempo belo diante da sua simplicidade arquitectónica, onde invariavelmente o xisto é utilizado nas paredes e a lousa nos telhados. Só que o vento anda mais forte do que nunca e a telha de canudo colocada por cima da cobertura de lousa é o que de mais frequente se vê. Temendo que não seja suficiente, ainda existem blocos de xisto por cima da cobertura a fazerem peso. Tudo para evitar que se acorde alguma noite a contar quantas estrelas há no céu.

AIGRA NOVA  UMA BELA ALDEIA DE XISTO









PAINEL DE AZULEJOS QUE REPRESENTA AS VÁRIAS
FREGUESIAS DO CONCELHO DA LOUSÃ
FOTO CARMINDA NEVES


PORMENOR QUE REPRESENTA A FREGUESIA DE SERPINS (IGREJA)
FOTO: CARMINDA NEVES


















FREGUESIAS DO CONCELH DA LOUSÃ


Lousã (freguesia)‎

Vilarinho (Lousã)‎


PORMENOR DA FREGUESIA DE FOZ DE AROUCE
FOTO CARMINDA NEVES

Casal de Ermio                                                             

Foz de Arouce

Gândaras

Serpins






 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre


PROFESSOR DR. JOSÉ HERMANO SARAIVA

CARMINDA NEVES

          JUNHO DE 2012-06-17


 




































sexta-feira, 20 de abril de 2012

Uma flor de verde pinho






Mas não há forma não há verso não há leito



Eu podia chamar-te pátria minha




AÇORES: foto de carminda
Tania entre hortences

dar-te o mais lindo nome português
podia dar-te um nome de rainha

que este amor é de Pedro por Inês.



para este fogo amor para este rio.

este amor é de Pedro por Inês

Como dizer um coração fora do peito?
Meu amor transbordou. E eu sem navio.


Gostar de ti é um poema que não digo
que não há taça amor para este vinho
não há guitarra nem cantar de amigo
não há flor não há flor de verde pinho.

Não há barco nem trigo não há trevo
não há palavras para dizer esta canção.
Gostar de ti é um poema que não escrevo.
Que há um rio sem leito. E eu sem coração

Música: José Niza

Letra: Manuel Alegre
canta: Carlos do Carmo

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

LOUSÃ

sPapa pde 314 a 335. O seu longo pontificado foi contemporâneo do governo do imperador Constantino


IGREJA MATRIZ DA LOUSÃ















FOTOGRAFIA DE CARMINDA NEVES PPPpaSão Silvestre, padroeiro da Paróquia foi Papa dsse 314 a 335. O seu longo pontificado foi contemporâneo do governo do imperador ConstantinoSão Silvestre, padroeiro da Paróquia FFda ,foi