sexta-feira, 19 de outubro de 2012

COIMBRA

Coimbra OTE é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Coimbra, a maior cidade da região Centro de Portugal e situada na sub-região do Baixo Mondego, com cerca de 143 396 habitantes.[1] Sendo o maior núcleo urbano, é centro de referência na região das Beiras [carece de fontes?], Centro de Portugal com mais de dois milhões de habitantes.

Cidade historicamente universitária, por causa da Universidade de Coimbra, fundada em 1290, conta actualmente com cerca de 30 mil estudantes.
Banhada pelo Rio Mondego, Coimbra é sede de um município com 319,41 km² de área e cerca de 143 052 habitantes (2011), subdividido em 31 freguesias.
O município é limitado a norte pelo município de Mealhada, a leste por Penacova, Vila Nova de Poiares e Miranda do Corvo, a sul por Condeixa-a-Nova, a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede.
É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido a infraestruturas, organizações e empresas para além da sua importância histórica e privilegiada posição geográfica no centro da espinha dorsal do país. Coimbra é também referência nas áreas do Ensino e da Saúde.

UNIVERSIDADE DE COIMBRA
 Por bastantes vezes, Coimbra é chamada de "Cidade do Conhecimento" ou "Cidade dos estudantes", principalmente por ter uma das mais antigas e prestigiadas universidades da Europa – a Universidade de Coimbra (UC) é a herdeira do Estudo Geral solicitado ao Papa pelo Rei D. Dinis e por um conjunto de prelados portugueses em 1288, e que viria a obter confirmação pontifícia em 1290, tendo-se estabelecido inicialmente em Lisboa. Após uma itinerância atribulada entre Lisboa e Coimbra durante os séculos XIII e XIV, a universidade viria a estabelecer-se estavelmente em Coimbra em 1537, tendo o Rei D. João III cedido o próprio paço real para as instalações. Estas instalações foram adquiridas pela Universidade no reinado de Filipe I, sendo desde então conhecidas por Paço das Escolas. Nos dias correntes, a Universidade de Coimbra tem aproximadamente 21 000 alunos, contando com alguns dos mais selectivos e exigentes programas académicos do país, um elevado número de unidades de investigação acreditadas, e tendo cerca de 10% de alunos estrangeiros de 70 nacionalidades diferentes, sendo assim a mais internacional das universidades portuguesas.

Para além das festas da cidade ou da Rainha Santa, na primeira semana de Julho (centradas em torno do feriado municipal a 4 de Julho, festa da Rainha Santa Isabel), ‎Coimbra é também conhecida pelas festas e tradições académicas.

A primeira das duas festas é a Latada ou a Festa das Latas e imposição das insígnias, que acontece no início do ano escolar, para dar as boas vindas aos novos estudantes (caloiros ou novatos). As Latadas começaram no século XIX quando os estudantes exprimiam ruidosamente a sua alegria pelo termo do ano lectivo em Maio. Utilizavam para isso todos os objectos que produzissem barulho, nomeadamente latas. Foi a partir dos anos 1950/60 que as Latadas passaram a ocorrer, não no termo do ano lectivo, mas sim no início, coincidindo com a abertura da Universidade e a chegada da população escolar de férias, o que dava à cidade um clima eminentemente académico. Actualmente os caloiros, incorporados no cortejo, vestem uma fantasia pessoal com as cores da sua faculdade ou a batina virada do avesso, transportando cartazes com legendas de conteúdo crítico, alusivos à vida escolar ou nacional. Os caloiros seguem em duas filas paralelas, com os padrinhos que devem ter um comportamento digno de um estudante de Coimbra, dando o exemplo aos novatos que se estão a iniciar na Praxe Académica. No fim do cortejo nas ruas da cidade, os novos estudantes são baptizados no rio Mondego: "Ego te baptizo in nomine solemnissima praxis".
A segunda festa é a Queima das Fitas, bastante mais importante que a primeira, sendo a maior festa estudantil da Europa,[carece de fontes?] tem lugar no fim do segundo semestre, mais concretamente no início do mês de Maio, começando na noite de quinta-feira para sexta-feira com a Serenata Monumental nas escadas da Sé Velha. É a maior festa estudantil de toda a Europa e tem a duração de 8 dias, um dia para cada faculdade da universidade (Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologias, Farmácia, Economia, Psicologia e Ciências da Educação e Educação Física e Ciências do Desporto) e Antigos Alunos. Apesar de existirem mais festas do género em outras cidades, o aparecimento da Queima das Fitas começou em 1899 em Coimbra, fazendo assim com que seja única no país. Ela é a explosão delirante da Academia, consistindo para os Quartanistas Fitados e Veteranos, na solenização da última jornada universitária ou seja, o derradeiro trajecto de vivência coimbrã. Os festejos da Queima das Fitas consistem sobretudo no seu programa tradicional, composto por: Serenata Monumental, Sarau de Gala, Baile de Gala das Faculdades, Garraiada (Figueira da Foz), Venda da Pasta (receitas para a Casa de Infância Dr. Elísio de Moura), "Queima" do Grelo (que deu o nome à festa) e Cortejo dos Quartanistas, Chá Dançante e as ainda chamadas Noites do Parque.

Habitantes famososD. Afonso Henriques

primeiro rei português (1139), fundador do Reino de Portugal. Está sepultado na Igreja de Santa Cruz, em Coimbra. O local de nascimento continua uma incógnita (Guimarães, Viseu ou Coimbra).

D. Sancho I, segundo rei português (1185), filho de D. Afonso Henriques. Nasceu e está sepultado na Igreja de Santa Cruz, em Coimbra.
D. Afonso II, terceiro rei português (1211), nasceu e morreu em Coimbra.
D. Sancho II, quarto rei de Portugal, nasceu em Coimbra a 8 de setembro de 1209,
D .Afonso III, quinto rei português, nasceu em Coimbra a 5 de maio de 1210, sendo irmão mais novo de Sancho II..
Santo António de Lisboa, santo católico (Lisboa, 15 de agosto de 1195 — Pádua, 13 de junho de 1231).
Rainha Santa Isabel, rainha de Portugal e santa católica (Saragoça, 1271 — Estremoz, 4 de julho de 1336).
D. Pedro I, rei de Portugal (1357) e D. Inês de Castro, coroada rainha postumamente, protagonistas da mais romântica tragédia portuguesa na Quinta das Lágrimas, em Coimbra. Encontram-se sepultados frente a frente no Mosteiro de Alcobaça.
Joaquim António de Aguiar, primeiro-ministro.
Pedro Nunes, famoso matemático do século XVI.
Cristóvão Clávio, matemático do século XVI.

imagem de Coimbra
 José de Anchieta, humanista e gramático do século XVI.
Carlos Seixas, proeminente compositor do século XVIII.
D. Pedro de Cristo, compositor do século XVI.
Machado de Castro, escultor do século XVIII.
Miguel Torga (1907 - 1995), médico, escritor e poeta.
Carlos Paredes (1925 - 2004), músico português.
Zeca Afonso (1929-1987), cantor.
Irmã Lúcia (1907 - 2005), freira carmelita e pastora de Fátima.

Clima
Coimbra apresenta um clima mediterrânico de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger. No Inverno as temperaturas variam entre 15°C diurnos e 5º nocturnos no mês mais frio, podendo beirar os 0º em vagas de frio, ao passo que no Verão as temperaturas oscilam entre os 29°C diurnos e 16º nocturnos podendo chegar aos 40°C e até mesmo ultrapassar. As maior e menor temperaturas registadas em Coimbra no periodo 1971-2000 foram 41,6°C e -4,9°C. Porém,há registos de -7.8°C em 1941 e 42,5°C em 1943. fonte: Instituto de Meteorologia

Investigação e tecnologia


Coimbra iParque.A cidade deve muito ao carácter inter-disciplinar da Universidade de Coimbra, que a mantém na ribalta da investigação científica. A universidade, principalmente através do Instituto Pedro Nunes e respectiva incubadora de empresas e também do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), tem aprendido a cooperar com o tecido empresarial em vários domínios e efectivado a transferência de competências para as empresas. Entre as empresas geradas em resultado da investigação científica levada a cabo na Universidade ("spin-off" universitário) contam-se as empresas Critical Software (desenvolvimento de software), WIT Software(software para aplicações móveis), ISA (telemetria e instrumentação) e Crioestaminal (criopreservação e biomedicina). A inovação tecnológica na área da saúde é um dos exemplos desse novo modelo de desenvolvimento em que a cidade tem apostado e o futuro Coimbra Inovação Parque (Coimbra iParque), previsto para a freguesia de Antanhol, é uma das estruturas que se supõe vir a concentrar mais empresas nesta área.








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