domingo, 17 de junho de 2012

LOUSÃ E SERRA DA LOUSÃ




Lousã e Serra da Lousã. Castelo.


A Serra da Lousã divide-se em cinco concelhos:




IGREJA MATRIZ DA LOUSÃ
FOTO: CARMINDA NEVES





• LOUSÃ
• GÓIS
• CASTANHEIRA DE PERA


• MIRANDA DO CORVO
• FIGUEIRÓ DOS VINHOS



CASTELO



No século x em 1187 o Conde D. Sesnando, governador da circunscrição conimbricense, cujo mandato lhe foi outorgado por Fernando Magno, soberano que havia conquistado Coimbra aos mouros desde 1064, trazendo a Reconquista cristã da península Ibérica até à região das serras da Estrela e da Lousã. Diz ter tomado aos Mouros os Conselhos de:

• Lousã
                                                                                                                  
• Penela

• Arouce


MONUMENTO ÁS INVASÕES FRANCESAS
AROUCE FOTO: CARMINDA NEVES

O Castelo da Lousã tinha sido conquistado pelos mouros durante a ofensiva de 1124, foi reocupado e reparado por D. Teresa de Leão. Com a independência de Portugal, passou a integrar a linha raiana do Mondego até 1147, quando da conquista de Santarém e de Lisboa pelas forças de D. Afonso Henriques (1112-1185), que a estendeu até ao Tejo. Nesse período, aqui vinha passar o Verão a sua esposa, a rainha D. Mafalda de Sabóia, com a sua corte. Na Carta de Foral que este soberano concedeu a Miranda do Corvo (1136), faz alusão ao Castelo de Arouce, que viria a receber o próprio foral em 1151. Mais tarde, em 1160, um novo documento alude à Lousã, distinta de Arouce, o que demonstra que a antiga povoação romana voltara a ser ocupada com a pacificação da região, prosperando de tal forma que recebeu foral em 1207, sob o reinado de D. Afonso II (1211-1223.

A zona do Castelo chama-se o Burgo, daí que população talvez vivesse junto ao mesmo onde poderia ter protecção. As casas seriam de construção pobre e por isso delas nada resta. Os homens iriam trabalhar onde hoje é a vila da Lousã onde os
terrenos seriam de produção agrícola rica, bons para explorar pelos seus senhores.





LOUSÃ
                                                                                                                     


A Lousã teve sempre um Senhor, que não era rico, ao que se deve um certo atraso no seu desenvolvimento, daí a pobreza das suas aldeias da serra e das redondezas. O senhor além de não ser rico e de saber que os povos viviam em infinita pobreza, exigia as suas rendas, não estava preocupado se tinham comida, casa ou com que se vestir, o que, queria era ele próprio viver bem.

O resto da população não tinha importância simplesmente existia como força de trabalho (tanto para este senhor como para outro qualquer, fosse rico ou pobre) Era assim a “nobreza”, que de nobre nada tinha.


EDIFÍCIO DA CAMARA DA LOUSÃ
foto: carminda neves

O 1º Senhor rico da Lousã foi D. João filho de D. João I. João casou com a sobrinha Isabel de Bragança, filha do duque Afonso juntou-se ao irmão Pedro, duque de Coimbra na contestação à expedição a Tânger que haveria de acabar em desastre. Defendeu ainda a entrega da cidade de Ceuta, conquistada em 1415 em troca da liberdade do Infante Santo, mesmo contra a vontade do próprio.

O 2º foi D. Pedro filho também de D, João I, regente do reino na menor idade de D. Afonso V. Duque de Coimbra. Morreu na Batalha de Alfarrobeira.

O último senhor da Lousã foi o Duque de Aveiro acusado de pertencer à conspiração contra a morte de D. José I. Foi condenado à morte como se sabe.

                                                                                                        

SERRA

A Serra da Lousã é uma elevação de Portugal Continental, com 1205 m de altitude no ponto mais elevado (Trevim). Situa-se na transição do distrito de Coimbra para o de Leiria. Integra o sistema montanhoso luso-espanhol da Meseta.

Esta serra abrange os concelhos de Miranda do Corvo, Lousã, Góis, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos NA década de 1990 foram reintroduzidos cervídeos, nomeadamente veados (Cervus elaphus) e corços (Capreolus) na Serra da Lousã, vivendo em total liberdade





CAPELA DA STA. CASA DA MISERICORDIA
DA LOUSÃ FOTO:CARMINDA NEVES

 
ALDEIAS DE XISTO



As casas confundem-se na paisagem escura da cor do xisto. Algumas estão abandonadas, outras recuperadas como deve ser, outras como não deve ser.onde as tradições e materiais foram mantidos. São toscas estas construções mas ao mesmo tempo belo diante da sua simplicidade arquitectónica, onde invariavelmente o xisto é utilizado nas paredes e a lousa nos telhados. Só que o vento anda mais forte do que nunca e a telha de canudo colocada por cima da cobertura de lousa é o que de mais frequente se vê. Temendo que não seja suficiente, ainda existem blocos de xisto por cima da cobertura a fazerem peso. Tudo para evitar que se acorde alguma noite a contar quantas estrelas há no céu.

AIGRA NOVA  UMA BELA ALDEIA DE XISTO









PAINEL DE AZULEJOS QUE REPRESENTA AS VÁRIAS
FREGUESIAS DO CONCELHO DA LOUSÃ
FOTO CARMINDA NEVES


PORMENOR QUE REPRESENTA A FREGUESIA DE SERPINS (IGREJA)
FOTO: CARMINDA NEVES


















FREGUESIAS DO CONCELH DA LOUSÃ


Lousã (freguesia)‎

Vilarinho (Lousã)‎


PORMENOR DA FREGUESIA DE FOZ DE AROUCE
FOTO CARMINDA NEVES

Casal de Ermio                                                             

Foz de Arouce

Gândaras

Serpins






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PROFESSOR DR. JOSÉ HERMANO SARAIVA

CARMINDA NEVES

          JUNHO DE 2012-06-17


 




































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