sábado, 30 de junho de 2012

APOSÉNIOR COIMBRA


gerações: Afotografia classificada em 3ª lugar
fotografia de Angélica Leal




A Universidade Sénior de Coimbra (Apósenior) realizou no mês de Junho o encerramento do ano escolar 2011/12. O local escolhido, foi a Lapa dos Esteios.

Família: fotografia não premiada, mas, exposta
fotografia de: Angélica Leal


Houve lanche partilhado com muita alegria, concursos: de Fotografia, Poesia, e ainda para a mais bonita cesta de piquenique. Baile, que decorreu até o sol desaparecer no horizonte longínquo!.......Estiveram presentes: professores, alunos, familiares e amigos dos mesmos.
 
 
 
 
  
Junho de 2012
Carminda Neves

quinta-feira, 28 de junho de 2012

OLHAR SEM VER





 

Há uma crise escondida. Já não é só a crise do euro, ou a crise da Europa, da Grécia, da Irlanda, a de Portugal e outras que ainda vão emergir neste mundo de Cristo. Aquele Cristo que um dia se deixou crucificar numa cruz, segundo suas palavras; para dar amor e paz a esse mesmo mundo, que afinal ele tanto amava. Há uma crise escondida que está a afetar o futuro.
olhar: entre o sorriso e as lágrimas
Há uma crise escondida quando as organizações internacionais revelam que a má nutrição está a afetar uma em cada quatro crianças ainda nesse mesmo mundo.
Há uma crise escondida quando essas mesmas entidades revelam que a má nutrição crónica mata cinco crianças por minuto.

Pão o mai simples alimento não devia ser negado a ninguem

 Há poucos pormenores desta crise escondida. Sabe-se que a somar ao número de crianças que morre diariamente por má nutrição crónica (a nova terminologia inventada para designar FOME), ainda existem 500 milhões de crianças em risco de terem sequelas permanentes no corpo e cérebro, exatamente pelas mesmas razões: FOME.
Falo de crianças, mas nós sabemos, que no mundo há também milhões de adultos que morrem de fome e sede (não incluo aqui só a nutrição, mas também: justiça!.... essa desaparecida)
Esta é uma morte que se pode prevenir. Não precisamos saber o mapa genético, ter as melhores tecnologias, substituir órgãos ou células. Basta que não se de a fome e falta de justiça, como herança aos povos e não falo só dos países ditos: POBRES ou subdesenvolvidos. Estes males, esta crise escondida, está em todos os recantos da Terra. Poderia ainda falar da ganância e da guerra!......Mas deverão ser temas separados.
Estranha forma de vida. Estranha forma de morte. Devia ser proibido morrer de fome e de falta de justiça.

JUNHO DE 2012
CARMINDA NEVES

terça-feira, 19 de junho de 2012

VIAGEM AOS AÇORES


FURNAS PAISAGEM ÚNICA
FOTO: CARMINDA NEVES




 
 
 COMO SE FAZ O CELEBRE COZIDO
NATURAL. É ÓTIMO: FOTO CARMINDA NEVES

Os Açores são um Paraíso para quem ama a Natureza. As suas lagoas azuis ou verdes emolduradas por flores de todas as cores. As alturas dos montes, alguns com miradouros, de onde se admiram paisagens extasiantes de terra e mar. As crateras verdejantes e profundas de antigos vulcões. As suas paisagens que mantêm a sua pureza original. A redescoberta da tranquilidade bucólica, da melodia, do silêncio. Para férias que serão uma saudosa recordação.
O Arquipélago compõe-se de nove ilhas: S. Miguel, Faial, Pico, Terceira, Graciosa, S. Jorge, Flores, Corvo, Santa Maria.

A LUA: VISTA SOBRE O ATLANTICO ENTRE PONTA
DELGADA E LISBOA A 8000 METROS DE ALTITUDE,
2000 KML/H   FOTO:CARMINDA

Das nove ilhas apenas visitei quatro, S. Miguel, Pico, Faial e Terceira, fiquei maravilhada. Visitar os Açores é como reencontrar o Paraíso original. Onde o homem e a Natureza deram as mãos para criar beleza eterna.

PLANTAÇÃO DE CHÁ VERDE AÇORES
FOTO: CARMINDA NEVES
Quem sabe se foi um dia a lendária e imaginaria Atlântida?
Os seus cinco séculos de História e de arte de viver. Os seus palácios, igrejas
e fortalezas recordam o tempo em que os Açores eram porto de escala para as naus carregadas de tesouros das Américas e do Oriente.
A simpatia e simplicidade das suas gentes encantam todo o turista.
Obrigada pelo vosso bem receber

 
 
Carminda Neves
Junho de 2012

domingo, 17 de junho de 2012

LOUSÃ E SERRA DA LOUSÃ




Lousã e Serra da Lousã. Castelo.


A Serra da Lousã divide-se em cinco concelhos:




IGREJA MATRIZ DA LOUSÃ
FOTO: CARMINDA NEVES





• LOUSÃ
• GÓIS
• CASTANHEIRA DE PERA


• MIRANDA DO CORVO
• FIGUEIRÓ DOS VINHOS



CASTELO



No século x em 1187 o Conde D. Sesnando, governador da circunscrição conimbricense, cujo mandato lhe foi outorgado por Fernando Magno, soberano que havia conquistado Coimbra aos mouros desde 1064, trazendo a Reconquista cristã da península Ibérica até à região das serras da Estrela e da Lousã. Diz ter tomado aos Mouros os Conselhos de:

• Lousã
                                                                                                                  
• Penela

• Arouce


MONUMENTO ÁS INVASÕES FRANCESAS
AROUCE FOTO: CARMINDA NEVES

O Castelo da Lousã tinha sido conquistado pelos mouros durante a ofensiva de 1124, foi reocupado e reparado por D. Teresa de Leão. Com a independência de Portugal, passou a integrar a linha raiana do Mondego até 1147, quando da conquista de Santarém e de Lisboa pelas forças de D. Afonso Henriques (1112-1185), que a estendeu até ao Tejo. Nesse período, aqui vinha passar o Verão a sua esposa, a rainha D. Mafalda de Sabóia, com a sua corte. Na Carta de Foral que este soberano concedeu a Miranda do Corvo (1136), faz alusão ao Castelo de Arouce, que viria a receber o próprio foral em 1151. Mais tarde, em 1160, um novo documento alude à Lousã, distinta de Arouce, o que demonstra que a antiga povoação romana voltara a ser ocupada com a pacificação da região, prosperando de tal forma que recebeu foral em 1207, sob o reinado de D. Afonso II (1211-1223.

A zona do Castelo chama-se o Burgo, daí que população talvez vivesse junto ao mesmo onde poderia ter protecção. As casas seriam de construção pobre e por isso delas nada resta. Os homens iriam trabalhar onde hoje é a vila da Lousã onde os
terrenos seriam de produção agrícola rica, bons para explorar pelos seus senhores.





LOUSÃ
                                                                                                                     


A Lousã teve sempre um Senhor, que não era rico, ao que se deve um certo atraso no seu desenvolvimento, daí a pobreza das suas aldeias da serra e das redondezas. O senhor além de não ser rico e de saber que os povos viviam em infinita pobreza, exigia as suas rendas, não estava preocupado se tinham comida, casa ou com que se vestir, o que, queria era ele próprio viver bem.

O resto da população não tinha importância simplesmente existia como força de trabalho (tanto para este senhor como para outro qualquer, fosse rico ou pobre) Era assim a “nobreza”, que de nobre nada tinha.


EDIFÍCIO DA CAMARA DA LOUSÃ
foto: carminda neves

O 1º Senhor rico da Lousã foi D. João filho de D. João I. João casou com a sobrinha Isabel de Bragança, filha do duque Afonso juntou-se ao irmão Pedro, duque de Coimbra na contestação à expedição a Tânger que haveria de acabar em desastre. Defendeu ainda a entrega da cidade de Ceuta, conquistada em 1415 em troca da liberdade do Infante Santo, mesmo contra a vontade do próprio.

O 2º foi D. Pedro filho também de D, João I, regente do reino na menor idade de D. Afonso V. Duque de Coimbra. Morreu na Batalha de Alfarrobeira.

O último senhor da Lousã foi o Duque de Aveiro acusado de pertencer à conspiração contra a morte de D. José I. Foi condenado à morte como se sabe.

                                                                                                        

SERRA

A Serra da Lousã é uma elevação de Portugal Continental, com 1205 m de altitude no ponto mais elevado (Trevim). Situa-se na transição do distrito de Coimbra para o de Leiria. Integra o sistema montanhoso luso-espanhol da Meseta.

Esta serra abrange os concelhos de Miranda do Corvo, Lousã, Góis, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos NA década de 1990 foram reintroduzidos cervídeos, nomeadamente veados (Cervus elaphus) e corços (Capreolus) na Serra da Lousã, vivendo em total liberdade





CAPELA DA STA. CASA DA MISERICORDIA
DA LOUSÃ FOTO:CARMINDA NEVES

 
ALDEIAS DE XISTO



As casas confundem-se na paisagem escura da cor do xisto. Algumas estão abandonadas, outras recuperadas como deve ser, outras como não deve ser.onde as tradições e materiais foram mantidos. São toscas estas construções mas ao mesmo tempo belo diante da sua simplicidade arquitectónica, onde invariavelmente o xisto é utilizado nas paredes e a lousa nos telhados. Só que o vento anda mais forte do que nunca e a telha de canudo colocada por cima da cobertura de lousa é o que de mais frequente se vê. Temendo que não seja suficiente, ainda existem blocos de xisto por cima da cobertura a fazerem peso. Tudo para evitar que se acorde alguma noite a contar quantas estrelas há no céu.

AIGRA NOVA  UMA BELA ALDEIA DE XISTO









PAINEL DE AZULEJOS QUE REPRESENTA AS VÁRIAS
FREGUESIAS DO CONCELHO DA LOUSÃ
FOTO CARMINDA NEVES


PORMENOR QUE REPRESENTA A FREGUESIA DE SERPINS (IGREJA)
FOTO: CARMINDA NEVES


















FREGUESIAS DO CONCELH DA LOUSÃ


Lousã (freguesia)‎

Vilarinho (Lousã)‎


PORMENOR DA FREGUESIA DE FOZ DE AROUCE
FOTO CARMINDA NEVES

Casal de Ermio                                                             

Foz de Arouce

Gândaras

Serpins






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PROFESSOR DR. JOSÉ HERMANO SARAIVA

CARMINDA NEVES

          JUNHO DE 2012-06-17