terça-feira, 20 de setembro de 2011

APOSENIOR, UNIVERSIDADE SÉNIOR: DE COIMBRA À CORUNHA



A Apósenior Universidade Sénior de Coimbra, 
GRUPO DA APÓSENIOR A VISITAR
A TORRE
DE HÉRCULES
 organizou e fez um passeio à Corunha  e Santiago de Compostela.
Coimbra 7horas do dia 17-9-11. Coimbra é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Coimbra, a maior cidade da região Centro de Portugal e situada na sub-região do Baixo Mondego, com cerca de 101 069 habitantes. Sendo o maior núcleo urbano é centro de referência na região das Beiras, Centro de Portugal com mais de dois milhões de habitantes.

Porto; paragem, O Porto, é uma cidade portuguesa situada no noroeste da Península Ibérica, sede do município homónimo com 41,66 km² de área, tendo uma população de 237559 habitantes (2011). A cidade é considerada uma cidade global gama, sendo a capital do Distrito de Porto, da Área Metropolitana do Porto e da região estatística do Norte, sub-região do Grande Porto. A cidade metrópole, constituída pelos municípios adjacentes que formam entre si um único aglomerado urbano, conta com cerca de 1.286.139 habitantes,
Entrou a nossa guia de seu nome Graça, simpática e competente. Foi nos lembrando durante o trajecto da nossa viagem de passagens da nossa História, que se mistura com a de Espanha, durante a ocupação pelos vários povos que por aqui estiveram (Celtas, Fenícios, Romanos, Árabes etc,) da cultura e costumes que nos transmitiram, do nosso A.D.N. que com o deles se mistura. A nossa História mistura-se com a de Espanha até muito depois da independência de Portugal por D. Afonso Henriques. Lembrou lendas belas.


Igreja de santo Ildefonso no Porto



 EX:“Os Romanos ao chegarem à Península Ibérica, encontraram, numa das suas províncias ou condados, mais propriamente na Lusitânia, como eles lhe chamariam, um rio de tal beleza assim como os vales que o ladeavam, que eles não se atreviam a passar de uma margem para a outra, a sua beleza encantava quem o fizesse, levando esses aventureiros a esquecer todos os seus amigos, familiares, isto é: a esquecer toda a sua vida passada. Um dia um oficial Romano entendeu que as coisas não podiam continuar assim, e atravessou o Rio do esquecimento, quando chegou à outra margem, chamou os seus soldados, um a um, pelo seu nome, então eles viram que afinal se podia passar para a outra margem, pois, não esqueceriam quem eram. Assim se aventuraram pela Lusitânia. Esse rio é o belo rio Minho, Minius ou Baenis assim chamado pelos antigos. Continua a ser belo. Os Romanos chamavam-lhe o rio do esquecimento, tão grande era a sua beleza”
O Minho (em espanhol e em galego Miño) é um rio internacional que nasce a uma altitude de 750 m na serra de Meira, na Comunidade Autónoma da Galiza e percorre cerca de 300 quilómetros até desaguar no oceano Atlântico a sul da localidade da Guarda e a norte de Caminha. Nos últimos 75 quilómetros do seu percurso, entre Melgaço e a foz, o Minho serve de fronteira entre Espanha e Portugal
Corunha, cidade, Espanha. Chegamos por volta das 14 horas (locais). Almoçamos. Demos uma volta pela cidade; visitamos a Torre de Hércules. O Farol mais antigo do mundo, ainda em funcionamento, data do século II, de onde se tem uma vista maravilhosa sobre o Atlântico. No centro da cidade visitamos a Praça de Maria Pita, erguida em 1860 e principal ponto de encontro entre cidadãos e visitantes, onde fica o edifício do concelho, que alberga a maior colecção de relógios da Europa.

BELA IMAGEM DE UM SER HUMANO
NO VENTRE MATERNO (DOMUS)
  Visitamos o Museu do homem (DOMUS) Muito interessante, a Casa do Homem (em galego Casa do Home) é um museu cultural de carácter científico erguido no Passeio Marítimo de Riazor da cidade da Corunha na Comunidade Autónoma da Galiza (Espanha). É o primeiro museu interactivo que trata de uma forma global e monográfica o ser humano. Foi inaugurado a 7 de Abril de 1995.
O museu, pretende divertir o visitante, estimular a sua curiosidade e suscitar a reflexão acerca das características da espécie humana mediante a interactividade e da interdisciplinaridade. O seu lema é "Conhece-te a ti mesmo", frase que figurava no Templo de Apolo em Delfos e que Platão atribui aos Sete Sábios da Antiga Grécia.
Corunha 9 horas do dia 18-9-11, A Corunha (na forma oficial galega A Coruña e na forma não-oficial castelhana La Coruña) é uma cidade e município da comunidade autónoma da Galiza e capital da província do mesmo nome, localizada no noroeste da Espanha. O município abrange uma área de 36,8 km² e população de 244 388 habitantes (2007) e densidade populacional de 6 640,98 hab. /km²., Saímos da cidade, em direcção à cidade de Santiago de Compostela. Visitamos a Catedral de Santiago e seu espaço circundante, que eu já conhecia mas, que nunca é de mais visitar porque é um espaço belo e com muita

GRUPO EM SANTIAGO JUNTA À CATEDRAL
      História. Santiago de Compostela é a capital da Galiza, localiza-se na província da Corunha, de área 223 km² com população de 93 712 habitantes (2007) e densidade populacional de 416,70 hab/km². É uma cidade mundialmente famosa pela sua catedral de fachada barroca onde acorrem os peregrinos que perfazem os Caminhos de Santiago de maneira a depararem-se com o túmulo de Santiago, um dos apóstolos de Jesus Cristo, cujo corpo se diz que foi trasladado para aquele lugar.
Almoçamos no restaurante, Rosália, que fica localizado numa aldeia dos arredores da cidade de Santiago. 15 Horas, regressamos a Coimbra, não sem antes passar pela cidade de Valença já em Portugal
UMA GAIVOTA NO ALTO DAS MURALHAS DE VALÊNÇA
Valença do Minho é uma cidade portuguesa no Distrito de Viana do Castelo, região Norte e sub-região do Minho Lima, com cerca de 8 000 habitantes. É sede de um município com 117,43 km² de área e 14 295 habitantes (2010, subdividido em dezasseis freguesias. O município é limitado a leste pelo município de Monção, a sul por Paredes de Coura, a oeste por Vila Nova de Cerveira e a noroeste e norte pela Galiza (município de Tui). Recebeu foral de D. Sancho I, sendo então designada de Contrasta. Mudou para o actual nome em 1262. É designada por vezes por Valença do Minho.
Chegamos a Coimbra por volta das 21 Horas. Uma visita e viagem que correu maravilhosamente, alegre, bela, amiga e bem organizada.


FLORES EM SANTIAGO

Coimbra, 20 de Setembro de 2011
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carminda Neves

domingo, 4 de setembro de 2011

Lenda da Atlântida

Alimenta muita gente a lenda de que existe fundamento para se acreditar na existência de um grande estado civilizado, há cerca de três quatro mil anos, no Atlântico, aquém do estreito de Gibraltar. Seria um grande país, um «continente». Lá se encontrava o jardim das Hespérides. A crença apoia-se em numerosas alusões, na literatura grega e noutras posteriores, a essa terra desaparecida. Nenhum facto até hoje, nem geológico nem arqueológico, o confirmou, deu crédito ou apoio.
Lenda da Atlantida
Existem razões para supor que, em remotíssimo período geológico, tenha havido terra onde agora é o Atlântico. Mas não há, desde o período miocénico, nenhuma prova a favor, e muitas contra a existência de qualquer extensão territorial da Europa ou da Ásia para oeste. OS restos humanos que se encontram na Espanha, Portugal (Ilhas da Madeira e Açores) e no Norte de África não mostram nenhuma indicação de qualquer estado superior de cultura a oeste, e na literatura grega mais primitiva, em Homero e Hesíodo, há uma completa ignorância do Oceano Atlântico.
Outros estudiosos dizem, que esta lenda se refere a uma civilização outrora muito importante perdida na região do Cáucaso. Sabe-se que as águas de tal modo se expandiram e retraíram sobre o Sul da Rússia e sobre a região da Ásia central, dentro do período humano, que o que hoje são desertos eram outrora mares, e, onde agora há dificilmente erva bastante para sustentar a vida, estendiam-se outrora densas florestas. Há toda a razão para supor que se devem encontrar nessa parte do mundo consideráveis vestígios das primeiras civilizações.

Sonhos
 Histórias maravilhosas sobre uma terra perdida à qual se chegava por mar, passando pelos Dardanelos, existiam por certo entre os Gregos. Quando os comerciantes gregos e fenícios abriram a extremidade ocidental do Mediterrâneo, nada mais fácil do que transformar aquelas histórias em historias maravilhosas sobre uma terra lendária transplantada, então, para alem do recém-descoberto estreito. A Atlântida não se acharia, pois, no Atlântico, mas talvez na Geórgia. A Geórgia é, sem dúvida, uma região de grandes possibilidades arqueológicas.
Concentra-se um número notável de fábulas e lendas gregas; era ela a terra do vale do ouro, o alvo dos Argonautas (Na mitologia grega, Argonautas eram tripulantes da nau Argo que, segundo a lenda grega, foi até à Cólquida (actual Geórgia) em busca do Velocino de Ouro) e aí foi Prometeu encadeado, com o abutre a despedaçar-lhe as entranhas. Algumas fontes dizem que houve uma ligação primitiva entre Colcos ou Cólquida (região ao sul do Cáucaso) e o Egipto pré-histórico. Heródoto notou uma série de semelhanças entre os habitantes de Cólquida e os Egípcios.
Tendo existido ou não, Atlântida, alimenta a nossa imaginação, fantasia, sonho de beleza e paz, de uma terra onde não havia fome, diferença entre povos. Terra onde tudo era de uma beleza, de uma moral de uma ética intransponíveis
PLATÃO
A lenda da Atlântida tem seduzido produtores, realizadores e actores cinematográficos, que ainda mais alimentam os nossos sonhos, com cenários
Que nunca foram possíveis no mundo real
Atlântida ou Atlantis (em grego, Ἀτλαντίς - "filha de Atlas") é uma lendária ilha ou continente cuja primeira menção conhecida remonta a Platão em suas obras "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida".

Coimbra, Setembro de 2011
Carminda Neves