O Judeu Errante, também chamado Ahsverus ou Ahsuerus, é um personagem [1] mítico, que faz parte das tradições orais cristãs. Tratar-se-ia de um contemporâneo de Jesus Cristo, habitante de Jerusalém; ali, trabalhava, num cortume, ou oficina de sapateiro, que ficava numa das ruas por onde os condenados à morte por crucificação passavam carregando suas cruzes. Na Sexta-feira da Paixão, Jesus Cristo, passando por aquele mesmo caminho carregando sua cruz, foi importunado com ironias, ou agredido verbal ou fisicamente, pelo coureiro Ahsverus. Jesus, então, o teria amaldiçoado, condenando-o a vagar pelo mundo, sem nunca morrer, até a sua volta, no fim dos tempos.
Acredita-se que houve três Judeus errantes, Catáfilo, porteiro de Pilatos, Samé que fundiu o bezerro de ouro, e Samuel Belibet, sapateiro e negou água a cristo.
Nos primeiros tempos da expansão do islamismo houve o boato, entre os conquistadores árabes da Síria, de que o tal Judeu Errante havia sido de fato, encontrado em Damasco. Séculos mais tarde, o boato ressurgiu na Península Ibérica, onde um certo Juan Esperendios ("espera em Deus") seria esse personagem. Na Itália medieval dizia-se que o Judeu Errante atendia pelo nome de Giovanni Buttadeo ("o que bate em Deus") e na Alemanha, no século XVI, um bispo de Hamburgo afirmou ter conhecido o Judeu Errante pessoalmente, tendo inclusive sido publicado, anos mais tarde, o suposto diálogo do bispo com o Judeu.
A expressão popular "onde Judas perdeu as botas" seria uma alusão ao Judeu Errante e à sua profissão de sapateiro.
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Judeu_errante"
Acredita-se que houve três Judeus errantes, Catáfilo, porteiro de Pilatos, Samé que fundiu o bezerro de ouro, e Samuel Belibet, sapateiro e negou água a cristo.
Nos primeiros tempos da expansão do islamismo houve o boato, entre os conquistadores árabes da Síria, de que o tal Judeu Errante havia sido de fato, encontrado em Damasco. Séculos mais tarde, o boato ressurgiu na Península Ibérica, onde um certo Juan Esperendios ("espera em Deus") seria esse personagem. Na Itália medieval dizia-se que o Judeu Errante atendia pelo nome de Giovanni Buttadeo ("o que bate em Deus") e na Alemanha, no século XVI, um bispo de Hamburgo afirmou ter conhecido o Judeu Errante pessoalmente, tendo inclusive sido publicado, anos mais tarde, o suposto diálogo do bispo com o Judeu.
A expressão popular "onde Judas perdeu as botas" seria uma alusão ao Judeu Errante e à sua profissão de sapateiro.
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