quarta-feira, 27 de maio de 2015

Prémios Fundação PT

Obrigada Cátia, tudo o que sei de informática lhe devo. Estou muito orgulhosa do prémio, não só por mim, mas pela minha professora, (se não fosse ela não tinha concorrido) tão dedicada à sua profissão, como aos seus alunos e dedicada também à Universidade Aposénior, sempre atenta,interessada, a incentivar-nos para novos eventos. Agradeço, também aos meus colegas, somos uma turma diferente. Obrigada também Universidade Aposénior. por me deixar fazer parte desse grande grupo, que é a Aposénior. Agradeço também à fundação PT. Obrigada .

Kate Coimbra a sentir-se orgulhosa
13 h
Parabéns à Carminho Antunes !!!!
No âmbito da participação da nossa Universidade Sénior nos Prémios Fundação PT – Blog +50, a Fundação PT premiou a nossa amiga, pelo seu Blog Individual - http://historiadalousa.blogspot.pt.
É de salutar o empenho e dedicação de todos os que participaram nesta iniciativa. Já sabíamos que tínhamos valor, ora aqui está mais uma prova disso mesmo!
Continuem a representar, como tão bem sabem, a nossa Aposenior.
As Universidades que venceram os desafios foram as seguintes:
- Melhor Apresentação Multimédia - Universidade Sénior Amarante (https://www.youtube.com/watch?v=Z6w0HavhjCI)
-Melhor Site Universidade - Agitar - Universidade Sénior do Porto (www.agitar.PT)
- Blog +50 - Aposenior – Coimbra (http://historiadalousa.blogspot.pt) - Prémio Individual - Tablet


HISTORIA E LENDAS DO MUNDO, COIMCRA, LOUSÃ BRAS,L TURQUIAhistoriadalousa.blogspot.com
HISTORIADALOUSA.BLOGSPOT.COM|DE CARMINDA
Coimbra,Maio de 2015
Carminda Neves

segunda-feira, 25 de maio de 2015

JOHN NASH

LUTOU QUASE TODA A SUA VIDA CONTRA A ESQUIZOFRENIA, QUE NÃO O IMPEDIU, DE GANHAR UM PRÉMIO NOBEL E, DE SER UM DOS MAIORES MATEMÁTICOS DO PLANETA. ISTO DIZ AO MUNDO QUE MARGINALIZA PESSOAS COM TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS QUE NEM SEMPRE ESSES TRANSTORNOS IMPEDEM O RACIOCÍNIO LÓGICO. SINTO A SUA MORTE.A SUA VIDA DEU INSPIRAÇÃO PARA O FILME "MENTE BRILHANTE". VENCEDOR DE 4 ÓSCARES

O matemático americano John Nash, prémio Nobel em 1994, morreu sábado em Nova Jersey, nos Estados Unidos, num acidente de viação, quando viajava de táxi com a sua mulher.
JN.PT|DE GLOBAL MEDIA GROUP
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domingo, 24 de maio de 2015

CESÁRIO VERDE

Cristalizações

Faz frio. Mas, depois duns dias de aguaceiros,
Vibra uma imensa claridade crua.
De cócoras, em linha, os calceteiros,
Com lentidão, terrosos e grosseiros,
Calçam de lado a lado a longa rua.
Como as elevações secaram do relento,
E o descoberto sol abafa e cria!
A frialdade exige o movimento;
E as poças de água, como em chão vidrento,
Reflectem a molhada casaria.
Em pé e perna, dando aos rins que a marcha agita,
Disseminadas, gritam as peixeiras;
Luzem, aquecem na manhã bonita,
Uns barracões de gente pobrezita
E uns quintalórios velhos com parreiras.
Não se ouvem aves; nem o choro duma nora!
Tomam por outra parte os viandantes;
E o ferro e a pedra — que união sonora! —
Retinem alto pelo espaço fora,
Com choques rijos, ásperos, cantantes.
Bom tempo. E os rapagões, morosos, duros, baços,
Cuja coluna nunca se endireita,
Partem penedos; cruzam-se estilhaços.
Pesam enormemente os grossos maços,
Com que outros batem a calçada feita.
A sua barba agreste! A lã dos seus barretes!
Que espessos forros! Numa das regueiras
Acamam-se as japonas, os coletes;
E eles descalçam com os picaretes,
Que ferem lume sobre pederneiras.
E nesse rude mês, que não consente as flores,
Fundeiam, como esquadra em fria paz,
As árvores despidas. Sóbrias cores!
Mastros, enxárcias, vergas! Valadores
Atiram terra com as largas pás.
Eu julgo-me no Norte, ao frio — o grande agente! —
CESÁRIO VERDE
Carros de mão, que chiam carregados,
Conduzem saibro, vagarosamente;
Vê-se a cidade, mercantil, contente:
Madeiras, águas, multidões, telhados!
Negrejam os quintais, enxuga a alvenaria;
Em arco, sem as nuvens flutuantes,
O céu renova a tinta corredia;
E os charcos brilham tanto, que eu diria
Ter ante mim lagoas de brilhantes!
E engelhem, muito embora, os fracos, os tolhidos,
Eu tudo encontro alegremente exacto.
Lavo, refresco, limpo os meus sentidos.
E tangem-me, excitados, sacudidos,
O tacto, a vista, o ouvido, o gosto, o olfacto!
Pede-me o corpo inteiro esforços na friagem
De tão lavada e igual temperatura!
Os ares, o caminho, a luz reagem;
Cheira-me a fogo, a sílex, a ferragem;
Sabe-me a campo, a lenha, a agricultura.
Mal encarado e negro, um pára enquanto eu passo;
Dois assobiam, altas as marretas
Possantes, grossas, temperadas de aço;
E um gordo, o mestre, com um ar ralaço
E manso, tira o nível das valetas.
Homens de carga! Assim as bestas vão curvadas!
Que vida tão custosa! Que diabo!
E os cavadores pousam as enxadas,
E cospem nas calosas mãos gretadas,
Para que não lhes escorregue o cabo.
Povo! No pano cru rasgado das camisas
Uma bandeira penso que transluz!
Com ela sofres, bebes, agonizas;
Listrões de vinho lançam-lhe divisas,
E os suspensórios traçam-lhe uma cruz!
De escuro, bruscamente, ao cimo da barroca,
Surge um perfil direito que se aguça;
E ar matinal de quem saiu da toca,
Uma figura fina, desemboca,
Toda abafada num casaco à russa.
Donde ela vem! A actriz que tanto cumprimento
E a quem, à noite na plateia, atraio
Os olhos lisos como polimento!
Com seu rostinho estreito, friorento,
Caminha agora para o seu ensaio.
E aos outros eu admiro os dorsos, os costados
Como lajões. Os bons trabalhadores!
Os filhos das lezírias, dos montados:
Os das planícies, altos, aprumados;
Os das montanhas, baixos, trepadores!
CALCETEIROS DE LISBOA
Mas fina de feições, o queixo hostil, distinto,
Furtiva a tiritar em suas peles,
Espanta-me a atrizita que hoje pinto,
Neste Dezembro enérgico, sucinto,
E nestes sítios suburbanos, reles!
Como animais comuns, que uma picada esquente,
Eles, bovinos, másculos, ossudos,
Encaram-na sanguínea, brutamente:
E ela vacila, hesita, impaciente
Sobre as botinhas de tacões agudos.
Porém, desempenhando o seu papel na peça,
Sem que inda o público a passagem abra,
O demonico arrisca-se, atravessa
Covas, entulhos, lamaçais, depressa,
Com seus pezinhos rápidos, de cabra!
Lisboa, Inverno de 1878

José Joaquim Cesário Verde (Lisboa, Madalena, 25 de Fevereiro de 1855 — Lisboa, Lumiar, 19 de Julho de 1886) foi um poeta português, sendo considerado um dos precursores da poesia que seria feita em Portugal no século XX.

COIMBRA, MAIO DE 2015
CARMINDA NEVES

VER MAIS EM:
pt.slideshare.net/sebentadigital/cesrio-verdesistematizao
ensina.rtp.pt/artigo/o-livro-de-cesario-verde/
pt.wikipedia.org/wiki/Cesário_Verde
www.prof2000.pt/users/jsafonso/port/verde.htm

quinta-feira, 7 de maio de 2015

LUÍS DE CAMÕES

LUÍS DE CAMÕES
1524 ou 1525: Datas prováveis do nascimento de Luís Vaz de Camões, talvez em Lisboa. - 1548: Desterro no Ribatejo; alista-se no Ultramar. - 1549: Embarca para Ceuta; perde o olho direito numa escaramuça contra os Mouros. - 1551: Regressa a Lisboa. - 1552: Numa briga, fere um funcionário da Cavalariça Real e é preso. - 1553: É libertado; embarca para o Oriente. - 1554: Parte de Goa em perseguição a navios mercantes mouros, sob o comando de Fernando de Meneses. - 1556: É nomeado provedor-mor em Macau; naufraga nas Costas do Cambodja. - 1562: É preso por dívidas não pagas; é libertado pelo vice-rei Conde de Redondo e distinguido seu protegido. - 1567: Segue para Moçambique. - 1570: Regressa a Lisboa na nau Santa Clara. - 1572: Sai a primeira edição d’Os Lusíadas. - 1579 ou 1580: Morre de peste, em Lisboa. PARA VER MAIS VÁ A

sábado, 2 de maio de 2015

OLOF PALME

UM MARCO NA DEMOCRACIA EUROPEIA
Sven Olof Joachim Palme (Estocolmo, 30 de janeiro de 1927 — Estocolmo, 28 de fevereiro de 1986) foi um político sueco. Membro do Partido Social-Democrata (Sveriges socialdemokratiska arbetareparti) foi primeiro-ministro da Suécia entre 1969 e 1976 e de novo entre 1982 e 1986, ano em que foi assassinado à saída de um cinema em Estocolmo.
ASSASSINADO
.
.O assassinato do primeiro-ministro social-democrata Olof Palme causou uma forte comoção no povo sueco, que há quase 200 anos não vivia esse tipo de violência política. Ele foi morto a tiros quando saía do cinema com a esposa, uma situação que revela uma peculiaridade do país que governava. Nenhum outro chefe de governo europeu ousaria expor-se ao público de forma tão desprotegida. Para ver mais vá a:

Arlindo de Carvalho - Castelo Branco (Canções à Beira Terra)

ARLINDO CARVALHO
Arlindo Duarte Carvalho (Soalheira, Beira Baixa, 27 de Abril de 1930) é autor, compositor e cantor de canções tradicionais portuguesas conhecidas de todos nós e em todo o mundo. Foi professor na sua terra natal, no Porto, em Lisboa e ainda na Alemanha e França, onde esteve exilado e foi Leitor de Português a partir de 1965 no Liceu Henrique IV de Poitiers.
Aprendeu as primeiras notas de música com um barbeiro (José Bernardo) de Castelo branco. Tocado e cantado por grandes músicos e grandes vozes ex: Eugénia Lima, Amália Rodrigues, Luís Piçarra, Gina Maria, Lenita gentil, Mafalda Arnauth etc. exilado (já referido atrás para vários países da Europa. Estudou na Academia de Amadores de Música, de Lisboa. Estreou-se como cantor em Paris em 1966. Participou em programas de rádio e televisão em Paris, Hamburgo, Berlim, Munique. Foi convidado por Olof Palme na campanha eleitoral do Partido Social Democrata da Suécia de 1969 e 1979. Olof Palme foi primeiro-ministro da Suécia entre 1969 e 1976 e de novo entre 1982 e 1986, ano em que foi assassinado à saída de um cinema em Estocolmo
Tive conhecimento da existência de Arlindo Carvalho no programa INESQUECÍVEL de Júlio Isidro da RTP I. conhecia, assim como todos os portugueses, as suas maravilhosas canções. Não conhecia o autor. É conhecido internacionalmente
Musicas: Chapéu preto, Fadinho serrano, Castelo branco, Balada do Emigrante, Trás os Montes Minha Terra, Comboio da Beira Baixa etc. Canta actualmente numa casa de fados em Lisboa.

ARLINDO CARVALHO COM JÚLIO ISIDRO

Posted by Carminho Antunes on Sexta-feira, 1 de Maio de 2015