quinta-feira, 15 de julho de 2010

LENDA DE PENACOVA


OLHOS DE UMA  MOURA ENCANTADORA
Havia uma bela moura, nos arredores da cidade de Coimbra, que vivia encantada. Transformada em serpente com duas cabeças. Andava pelos montes; atormentada, amargurada, triste, prisioneira do seu encantamento. Todas as pessoas fugiam quando a encontravam ou ela aparecia, pois, pensavam que ela era de verdade uma serpente e ainda por cima com duas cabeças. Ela apenas queria e esperava que a olhassem, bem, no fundo dos seus olhos e conseguissem ver, descobrir, que ela era apenas uma jovem: bela, meiga, terna, cheia de doçura, que, queria amar e ser amada, mas, o seu destino tinha sido cruel, transformando-a em serpente com duas cabeças
. Uma chamava-se Pena: era seca, com montes, agreste, coberta de pedra, da qual se extraí-a a cal que era exportada para todo o país, para ajudar na construção do mesmo.
A outra chamava-se Cova: era verdejante e viçosa, por ela se passeava o rio Mondego, deixando sempre um rasto fresco que encantava quem por lá vivia
Das cabeças da moura encantada surge o nome de: PENACOVA
Esta moura encantada, em, serpente com duas cabeças. Esperava que alguém, ou um príncipe, quebrasse o encanto.
Para isso tinham de olhar profundamente nos seus olhos com amor e doçura e ela voltaria à sua beleza e formosura naturais.
PENACOVA ainda hoje continua à espera que seja quebrado o seu encanto e ela possa mostrar ao mundo toda a sua beleza, frescura e encanto naturais de MOURA ENCANTADA


Porque não pega na máquina fotográfica e vai à procura da sua bela Moura ?
Alguem pediu mouras encantadas.
Elas existem um pouco por todo o lado e em vários locais da net de onde estas foram tiradas

                                                                                           
Procurei na NET e encontrei todas estas encantadoras personagens,umas fruto da imaginação de alguem, outras da pesquisa de algum fotógrafo
Carminda neves








quarta-feira, 14 de julho de 2010

A COMADRE (conto da beira litoral portugal)


Havia um homem que tinha tantos filhos, tantos que não havia ninguém na freguesia que não fosse compadre dele e vai a mulher teve mais um filho. Que havia do homem fazer? Foi por esses caminhos fora a ver se encontrava alguém que convidasse para compadre.Encontrou um pobrezito e perguntou-lhe se queria ser compadre dele.– Quero; mas tu sabes quem eu sou?– Eu sei lá; o que eu quero é alguém para padrinho do meu filho. – Pois, olha, eu cá sou Deus.– Já me não serves; porque tu dás a riqueza a uns e a pobreza a outros.Foi mais adiante; e encontrou uma pobre e perguntou-lhe se queria ser comadre dele.– Quero; mas sabes tu quem eu sou?– Não sei.– Pois, olha, eu cá sou a Morte.– És tu que me serves, porque tratas a todos por igual.Fez-se o baptizado e depois disse a Morte ao homem:– Já que tu me escolheste para comadre, quero-te fazer rico. Tu fazes de médico e vais por essas terras curar doentes; tu entras e se vires que eu estou à cabeceira é sinal que o doente não escapa e escusas de lhe dar remédio; mas se estiver aos pés é porque escapa; mas livra-te de querer curar aqueles a que eu estiver à cabeceira, porque te dou cabo da pele.Assim foi. O homem ia às casas e se via a comadre à cabeceira dos doentes abanava as orelhas; mas se ela estava aos pés receitava o que lhe parecia. Vejam lá se ele não havia de ganhar fama e patacaria, que era uma coisa por maior! Mas vai uma vez foi a casa dum doente muito rico e a Morte estava à cabeceira; abanou as orelhas; disseram-lhe que lhe davam tantos contos de réis se o livrasse da Morte e ele disse:– Deixa estar que eu te arranjo, e pega no doente e muda-o com a cabeça para onde estavam os pés e ele escapa.Quando ia para casa sai-lhe a comadre ao caminho:-Venho buscar-te por aquela traição que me fizeste.– Pois, então, deixa-me rezar um padre-nosso antes de morrer.– Pois reza.Mas ele rezar; qual rezou! Não rezou nada e a Morte para não faltar à palavra foi-se sem ele.Um dia o homem encontra a comadre que estava por morta num caminho; e ele lembrou-se do bem que ela lhe tinha feito e disse:– Minha rica comadrinha, que estás aqui morta; deixa-me rezar-te um padre-nosso por tua alma.Depois de acabar, a Morte levantou-se e disse:– Pois já que rezaste o padre-nosso, vem comigo.O homem era esperto; mas a Morte ainda era mais; pois não era?

in Contos Populares Portugueses

terça-feira, 13 de julho de 2010

RAINHA ESTER














O Livro de Ester é um dos livros históricos do antigo testamento da Bíblia.[1][2] Possui 10 capítulos (ou 16 segundo com os adicionais da Seguinte reunidos no final). Conta a história da rainha Ester.
O título deriva do nome de seu principal personagem. Os judeus o chamam de Meghil-láth És-tér, ou simplesmente de o Meghil-láh, que significa "rolo", "rolo escrito", porque constitui para eles um rolo muito estimado.
Uma forte evidência da autenticidade do livro é a Festividade de
Purim, ou de Sortes, comemorada pelos judeus até o dia de hoje; no seu aniversário, o livro inteiro é lido nas suas sinagogas. Diz-se que uma inscrição cuneiforme, evidentemente de Borsipa, menciona um oficial persa de nome Mardukâ (Mordecai?), que estava em Susa (Susã) no fim do reinado de Dario I ou no começo do reinado de Xerxes I. — Zeitschrift für die alttestamentliche Wissenschaft (Revista de Ciência do Velho Testamento), 1940/41, Vol. 58, pp. 243, 244; 1942/43, Vol. 59, p. 219.
O Livro de Ester está de pleno acordo com o restante das Escrituras e complementa os relatos de
Esdras e de Neemias por contar o que aconteceu com o exilado povo de Deus na Pérsia.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

JUDEU ERRANTE


O Judeu Errante, também chamado Ahsverus ou Ahsuerus, é um personagem [1] mítico, que faz parte das tradições orais cristãs. Tratar-se-ia de um contemporâneo de Jesus Cristo, habitante de Jerusalém; ali, trabalhava, num cortume, ou oficina de sapateiro, que ficava numa das ruas por onde os condenados à morte por crucificação passavam carregando suas cruzes. Na Sexta-feira da Paixão, Jesus Cristo, passando por aquele mesmo caminho carregando sua cruz, foi importunado com ironias, ou agredido verbal ou fisicamente, pelo coureiro Ahsverus. Jesus, então, o teria amaldiçoado, condenando-o a vagar pelo mundo, sem nunca morrer, até a sua volta, no fim dos tempos.
Acredita-se que houve três Judeus errantes, Catáfilo, porteiro de Pilatos, Samé que fundiu o bezerro de ouro, e Samuel Belibet, sapateiro e negou água a cristo.
Nos primeiros tempos da expansão do
islamismo houve o boato, entre os conquistadores árabes da Síria, de que o tal Judeu Errante havia sido de fato, encontrado em Damasco. Séculos mais tarde, o boato ressurgiu na Península Ibérica, onde um certo Juan Esperendios ("espera em Deus") seria esse personagem. Na Itália medieval dizia-se que o Judeu Errante atendia pelo nome de Giovanni Buttadeo ("o que bate em Deus") e na Alemanha, no século XVI, um bispo de Hamburgo afirmou ter conhecido o Judeu Errante pessoalmente, tendo inclusive sido publicado, anos mais tarde, o suposto diálogo do bispo com o Judeu.
A expressão popular "onde Judas perdeu as botas" seria uma alusão ao Judeu Errante e à sua profissão de sapateiro.
Obtida de "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Judeu_errante"

sábado, 10 de julho de 2010

aposenior








A UNIVERSIDADE APOSENIOR DE COIMBRA FEZ O ENCERRAMENTO DO ANO LECTIVO 2009/10 EM TENTÚGAL:
HOUVE SARDINHADA,SOPA DA PEDRA,SALGADOS E DOCES, TUDO UMA MARAVILHA.
A COMPARÊNCIA DE PROFESSORES E MUITOS ALUNOS COMO NÃO PODIA DEIXAR DE SER.
ACTUAÇÃO DO CORO MISTO DA APOSENIOR
ACTUAÇÃO DO GRUPO FOLCLÓRICO DE TENTÚGAL.
A TURMA DE DANÇAS DE SALÃO DA UNIVERSIDADE LIDERADA PELA SUA PROFESSORA DRA. LEONOR MAMEDE APRESENTOU O “SONHO” DE ALGUÉM QUE QUERIA SER BAILARINA. ASSIM: DO JIVE À VALSA SE DANÇOU UM POUCO.





quinta-feira, 8 de julho de 2010

MAGNIFICAT


A minha alma glorifica o Senhor*E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva:*De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:*Santo é o seu nome.A sua misericórdia se estende de geração em geração*Sobre aqueles que o temem.Manifestou o poder do seu braço*E dispersou os soberbos.Derrubou os poderosos de seus tronos*E exaltou os humildes.Aos famintos encheu de bens*E aos ricos despediu de mãos vazias.Acolheu a Israel, seu servo,*Lembrado da sua misericórdia,Como tinha prometido a nossos pais,*A Abraão e à sua descendência para sempreGlória ao Pai e ao Filho*E ao Espírito Santo,Como era no princípio,*Agora e sempre.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

RIO JORDÃO



O Rio Jordão (hebraico: נהר הירדן, nehar hayarden; árabe: nahr al-urdun) é um rio de grande importância religiosa que se situa na Terra Santa, formando o talvegue do Vale do Jordão, a fronteira natural entre Israel e a Jordânia. Jordão significa aquele que desce ou também lugar onde se desce (bebedouro).O rio desagua no Mar Morto.
As suas margens, em especial no troço de montante que transporta água doce,

Nasce na encosta do monte Hérmon, atravessa os Lago Hulé e segue depois até ao Mar da Galileia, para desaguar, ao fim de mais 112 km, no Mar Morto. A nascente situa-se na Jordânia e, a poente, a Samaria.
O rio tem profundidade média de 1 a 3 metros e largura de 30 metros. Na maior parte de seu curso o rio se encontra abaixo do nível do mar, chegando a 390 metros abaixo deste nível ao desembocar no Mar Morto.
a característica principal do rio Jordão é o seu progressivo aumento de salinidade à medida que avança para o Mar Morto. De facto, penetra doce no Lago de Tiberíades mas saliniza a partir daí até chegar ao
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mar Morto que, com 325 partes por mil de salinidade, é 25 % mais salino que os oceanos.
Atualmente o Vale do Jordão constitui um significativo trecho da fronteira Israel-Jordânia. No seu trecho final, este rio corre entre margens desérticas

O povo de Israel atravessou o rio a seco segundo o Livro de Josué (cap.3), da Bíblia Hebraica. Também foi atravessado a seco por Elias e Eliseu.
Por intermédio de Eliseu, segundo a Bíblia Hebraica, houve dois milagres no Jordão: a cura de Bahamas por ter mergulhado sete vezes no rio; e fez flutuar um machado (II Reis 5:14, 6:6).
De acordo com os Evangelhos, João Baptista desenvolveu a sua pregação nas proximidades do Jordão, onde Jesus foi baptizado e não terá sido longe daí que decorreu o período das suas tentações.
Hoje em dia é uma das maiores fontes de água de Israel.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.